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A 26ª edição da Intermodal Intermodal South America foi adiada para a segunda quinzena de julho. A maior feira do gênero na América Latina, que aconteceria entre os dias 17 e 19 de março em São Paulo, teve a data transferida devido ao receio dos expositores sobre o risco de contágio em ambiente de aglomeração em meio à pandemia mundial do novo coronavírus (Covid-19). Nos últimos dias, mais empresas emitiram comunicados lamentando a decisão de não particiar do evento na data inicialmente prevista.

A organização da Intermodal informou que se empenhou ao máximo para que a feira de negócios ocorresse na data marcada, porém, devido ao aumento expressivo de contágio da doença e aos últimos comunicados feitos pelo governo federal, prezou pela saúde de todos os envolvidos no evento. Os organizadores acrescentaram que monitoraram diariamente a evolução do novo coronavírus no Brasil e que seguiram todas as recomendações de órgãos de saúde nacionais e internacionais.

“A Informa Markets, organizadora da Intermodal South America 2020, comunica que, em face da progressão do Covid-19 indicada pelos órgãos de vigilância sanitária, decidiu, após consultar uma significativa parte dos expositores e apoiadores, postergar o evento para a segunda quinzena de julho deste ano”, diz o comunicado enviado na tarde desta sexta-feira (13).

Pela manhã, a assessoria do ministro Tarcísio Freitas, da Infraestrutura, confirmou que ele não iria mais ao evento na próxima semana. Em uma rede social, o secretário nacional de portos e transportes aquaviários (SNTPA), Diogo Piloni, também havia dito ter cancelado a agenda que teria por conta da feira. “À luz dos acontecimentos, e com base em orientação governamental recente, comunico que infelizmente não estarei presente na Feira Intermodal, bem como nos eventos associados nos dias 17 e 18 próximos”, escreveu Piloni.

Link para ler na íntegra o comunicado sobre o adiamento.

https://drive.google.com/file/d/1h8mIlzJdoJRIszEfEprXfysUHkwGhh0_/view


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As medidas adotadas pelo governo chinês para frear a propagação do corona vírus deram um verdadeiro “nó logístico” na China. Na esteira do prolongamento do feriado do Ano Novo Lunar, do isolamento de algumas das mais importantes províncias para o comércio exterior chinês e das quarentenas impostas a pessoas com suspeita de contaminação, uma série de fábricas, escritórios, transportadoras, caminhoneiros, terminais portuários e até rebocadores ficaram semanas sem trabalhar, ou trabalhando de forma precária, fazendo com que centenas de milhares de contêineres se acumulassem em território chinês, sem conseguir chegar ou sair dos portos. Um bom exemplo da dimensão do impacto dessas medidas sobre o transporte marítimo de contêineres foi o porto de Ningbo – que em 2019 movimentou em média 75 mil TEUs por dia – chegou a movimentar apenas cinco (5) TEUs no dia 16 de fevereiro, de acordo com a SISI – Shanghai International Shipping Institute.

Com os contêineres se acumulando nos terminais portuários, os armadores, por sua vez, começaram a cancelar dezenas de viagens planejadas, tendo em vista que não conseguiam descarregar as cargas a bordo ou carregar os contêineres retidos por toda a China. Desde o feriado chinês foram canceladas 186 viagens nas rotas ASIA<>EUROPA e ASIA<>EUA, das quais 77 cancelamentos diretamente relacionados ao coronavírus, segundo levantamento realizado pela Sea-Intelligence.

Diante de todo esse cenário, e tendo em vista que quase 1/3 das cargas movimentadas no mundo tem como origem ou destino a China, bastaram algumas semanas para que esse nó logístico também começasse a se espalhar para os demais continentes. Um levantamento realizado pela consultoria alemã Container xChange – focada em fluxos internacionais de contêiner – demonstrou que na primeira semana de março/20 havia 47% mais contêineres em Xangai e 33% menos contêineres em Hamburgo do que no mesmo período do ano passado. Ainda de acordo com a Container xChange, a situação em Los Angeles e Chicago é ainda pior. Com isso, os contêineres que estão “sobrando” na China estão começando a fazer falta em outros países.

 

A boa notícia é que nos últimos dias de fevereiro houve um ponto de inflexão na propagação da doença e muitos trabalhadores, notadamente os caminhoneiros, começaram a voltar aos seus postos. E aqui cabe destacar a enorme capacidade de ação/reação dos chineses, a exemplo do hospital construído em nove dias – obviamente que sem entrar no mérito dos métodos utilizados para tal ou, tão pouco, sem fazer qualquer apologia ao regime político daquele país. Do ponto de vista logístico, o importante é que há bons indícios de que o pior já passou e, inclusive, já há terminais em Shanghai movimentando cerca de 10% mais do que na média de 2019 e, com isso, nas próximas semanas os chineses devem conseguir “desatar esse nó”.

Efeitos para o Brasil

Conforme observado no gráfico abaixo, as importações brasileiras em contêiner da Ásia vinham bem até a primeira semana de fevereiro de 2020, com navios saindo de Cingapura mais cheios do que início do ano passado, apesar de um incremento de capacidade nessa rota da ordem de 5% em relação a 2019, devido a um “upgrade” do serviço da PIL (de quinzenal para semanal).

Mas a partir da semana 7 a situação nos portos chineses se agravou e, ao contrário do ocorrido no ano passado, quando as quatro viagens da semana 9 foram canceladas em razão do feriado na China, esse ano contabilizamos nove Blank Sailings entre as semanas 5 e 11. É bem verdade que um desses Blank Sailing foi em razão de um navio que antecipou sua rotação.

Ou seja, das quatro embarcações que saem semanalmente da Ásia rumo aos portos brasileiros, num período de sete semanas desde o Ano Novo Chinês (que esse ano ocorreu na semana 5 – última semana de janeiro) houve nove viagens a menos que as 28 planejadas. E, para piorar a situação, a partir da semana 7, além dos cancelamentos, as utilizações dos navios que partiram da Ásia também começaram a despencar, a ponto de dois navios que deixaram Cingapura na semana 9 reportarem níveis de utilizações em torno de 65%.

Tabela 1

Felizmente o gráfico também demonstra um ponto de inflexão no final de fevereiro e os navios que zarparam de Cingapura na primeira semana de março (semana 10) já apontam para uma recuperação importante nos níveis de utilização.

Mas se por um lado as coisas na China parecem caminhar para uma normalidade a partir de março, os reflexos desse nó logístico por lá começaram a chegar por aqui exatamente no início de março, quando começaram a chegar aos portos brasileiros os navios que partiram da Ásia na fatídica semana 7.

Num primeiro momento, essa “diminuição forçada” da capacidade nessa rota tende a impactar mais diretamente os importadores brasileiros (montadoras, autopeças, zona franca de Manaus, eletroeletrônicos, componentes e o comércio popular) que estão recebendo menos produtos do que encomendaram.

Já num segundo momento, tendo em vista que as linhas de contêiner operam em ciclos regulares, os mesmos navios/contêineres que deixaram de vir da Ásia desde a semana 7 são os mesmos que deveriam partir do Brasil com destino a Ásia a partir da semana 12 e, portanto, a estimativa da SOLVE é que essa queda da capacidade, associada a escassez de equipamentos, se traduza em uma redução das importações/exportações chinesas da ordem de 30% a 40% nos meses de março e abril, podendo essa escassez de equipamentos também impactar em outras rotas .

Segundo dados da SECEX, quem depende do transporte aéreo já sentiu os efeitos de forma mais imediata: as importações brasileiras oriundas da China em aviões caíram 50% em fevereiro, quando comparadas a jan.20, e 25%, quando comparadas a fev.19. E isso explica as férias coletivas e os cortes de produção anunciados por algumas gigantes dos eletroeletrônicos que dependem de componentes chineses.

Tabela 2

Mantendo nosso monitoramento diário da movimentação dos navios, temos observado uma melhora significativa no quadro, inclusive segunda-feira (9) já foi possível notar que alguns armadores estão literalmente acelerando seus navios na rota Ásia > Brasil a fim de compensar parte do tempo e da capacidade perdida, sendo provável até que esses 9 blank sailings na saída da Ásia se transformem em apenas 6 blank sailings na saída do Brasil.

Ou seja, o importante agora é, a exemplo dos transportadores e embarcadores do modal aéreo, ao invés de procurar culpados — que nitidamente é essa epidemia — começar a preparar planos de contingência para as próximas 4 semanas (no caso dos importadores) ou 6 semanas (no caso dos exportadores), de maneira que se possa minimizar os efeitos dessa “diminuição forçada” da capacidade.

Fonte: www.portosenavios.com.br

Autor: Leandro Barreto


Para identificar as tendências do e-commerce em mercados-chave da região, bem como oportunidades, desafios e como a logística pode ajudar a acelerar seus resultados, a DHL desenvolveu um estudo sobre o comportamento do setor em toda América Latina. Segundo o material, a previsão é que o e-commerce cresça, anualmente, 22% até 2021, em toda a América Latina, índice similar ao do Brasil, com uma expectativa de crescimento de 17%, ficando atrás apenas do México, com 25%.

A pesquisa divide a região em três segmentos: mercados maiores, como Brasil e México, que são a porta de entrada para muitos players de e-commerce; os de médio porte, como Colômbia, Argentina, Chile e Peru; e os menores, localizados na América Central e no Caribe.

Os dois últimos oferecem um potencial significativo para o crescimento do comércio eletrônico cross-border, entre países, com capacidade para estocar produtos e atender à várias localidades de forma rápida e com baixo custo.

Esses dados reforçam que a América Latina deve ser a próxima para a fase de revolução do e-commerce.

“O setor continua relativamente em desenvolvimento na região, por isso ainda há espaços para os varejistas estabelecerem uma base e para os operadores de logística os apoiarem, construindo cadeias de suprimentos para um e-commerce eficiente”, afirma Matthias Heutger, chefe global de Inovação e Desenvolvimento Comercial da DHL.

Conexão com o consumidor

As empresas que se conectam emocionalmente ao consumidor final têm o poder de sucesso em suas vendas online, segundo o levantamento. Os grandes players costumam abrir caminho, facilitando a transação online para consumidores e vendedores, permitindo que as tecnologias vinculem vários aspectos da venda digital, enquanto as mídias sociais se tornam cada vez mais importantes para influenciar as decisões de compra.

A logística, entretanto, ainda é um dos principais desafios para um crescimento mais dinâmico na América Latina. De acordo com a pesquisa, dentre os principais problemas estão: os entraves e a lentidão do desembaraço aduaneiro, congestionamentos e infraestrutura abaixo do ideal para entrega no last mile, além da complexidade dos processos de logística reversa para devoluções.

O último item listado é apontado como um dos maiores obstáculos para o desenvolvimento do segmento, devido aos altos índices de trocas e a falta de lucro e rentabilidade quando isso acontece. Nos Estados Unidos, algumas categorias, como moda, possuem taxas que chegam a 50% nas lojas online, enquanto as unidades físicas respondem por 9%. Já no Brasil, as devoluções respondem por 25% das compras totais, sendo o volume mais alto da região.

Para contornar estes problemas, a pesquisa apresenta cinco elementos-chave que compõem um centro de distribuição regional eficaz: zona de livre comércio, infraestrutura eficiente de portos e aeroportos, regulamentação comercial e aduaneira favorável aos negócios (como os retornos cross-border), conhecimento específico de logística de e-commerce e a cooperação entre indústrias — com comerciantes, fornecedores de tecnologia e logística trabalhando em sincronia.

Fonte: E-commerce Brasil


Desde sua fundação, em 2008, o Instituto Lado a Lado pela Vida (LAL) realiza a iniciativa para promover a mudança de comportamento dos homens em relação à saúde. Em 2011, a campanha Novembro Azul foi lançada  para conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata.
A campanha Novembro Azul de 2019, #azultitude , foi desenvolvida para conscientizar os homens brasileiros sobre a importância de serem protagonistas de sua saúde, cuidando dela de maneira integral. Durante todo o mês de novembro, serão realizadas inúmeras ações para alertar sobre a importância de adotar hábitos saudáveis, do diagnóstico precoce e da realização dos exames necessários para detectar o câncer de próstata.
FASES DA VIDA
Cada fase da vida exige cuidados específicos, fique atento e conheça mais sobre quais ações e atitudes podem ajudar a se prevenir.
Infância: 

Adolescência

Vida Adulta

Terceira Idade

Homens, tenham #azultitude e seja protagonista da sua saúde. Hábitos saudáveis e acompanhamento médico podem salvar sua vida. Se o câncer de próstata for descoberto precocemente, há 90% de chances de cura. Cuide da sua saúde de forma integral!

Fonte: Instituto Lado a Lado Pela Vida


A partir de novembro, os consumidores que fizerem compras pela internet poderão retirar os produtos nas estações de metrô do Rio. As mercadorias ficarão guardadas em armários — também chamados de lockers — que serão abertos com um código de segurança enviado para o celular dos compradores. Essa modalidade de entrega, comum nos Estados Unidos e na Europa, já é usada por algumas redes de varejo no Brasil, e a expectativa é que ganhe popularidade por aqui.

A plataforma de logística que ficará disponível nas estações de metrô foi desenvolvida pela empresa brasileira Clique&Retire e está integrada aos principais sites de comércio eletrônico do país. Segundo a empresa, esse novo modelo de entregas vai atender a uma demanda de 47% dos cariocas, que têm acesso prejudicado ao comércio virtual por residirem em áreas de risco ou sem endereço postal.

A opção pelo locker será feita no momento da compra e será possível escolher em qual estação.

Charles de Sirovy, diretor do MetrôRio, afirma que, inicialmente, os lockers estarão disponíveis em 38 das 41 estações. Cada unidade terá cerca de 80 armários.

O vice-presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), Rodrigo Bandeira Santos, observa que os lockers são uma tendência mundial, mas ressalta que o mercado nacional tem suas peculiaridades:

— O uso dos armários dará ao consumidor mais autonomia e permitirá que pessoas que antes não receberiam os produtos possam passar a comprar pela internet. A tendência é que os lockers cheguem a outros lugares, como aeroportos, postos de gasolina e shoppings, mas é preciso lembrar que em alguns locais pode ser complicado, do ponto de vista da segurança, usar o celular ou retirar um produto.

A Clique&Retire também pretende instalar, nos próximos seis meses, 200 terminais de autoatendimento em lojas de conveniência BR Mania de Rio e São Paulo.

O comércio eletrônico deve atingir um volume de vendas de R$ 79,9 bilhões em 2019, segundo a ABComm. Isso representa um crescimento de 16% em relação ao ano passado. Caso a projeção se cumpra, será o maior avanço anual desde 2015.

De olho nesse mercado, as redes de varejistas já veem os lockers como mais uma opção de entrega. A Via Varejo lançou o serviço em janeiro para a retirada de produtos das redes Pontofrio, Casas Bahia e Extra. Uma parceria com a InPost e a rede Ipiranga, os lockers ficam em postos de combustíveis em São Cristóvão, Jacarepaguá, Jardim Botânico, Botafogo e Barra da Tijuca.

Já a Leroy Merlin, em parceria com a NewPost, começou a implementar o serviço de lockers em abril. Os armários ficam do lado de fora das lojas da rede. O objetivo é evitar filas para os clientes que forem buscar mercadorias compradas pelo site.

Já o problema da violência urbana deu origem ao crowdshipping, em que moradores de comunidades realizam as entregas em áreas aonde Correios e transportadoras não vão.

Criada em 2016, a plataforma Eu Entrego conecta varejistas a entregadores, que podem se cadastrar para fazer as entregas a pé, de bicicleta, moto ou carro.

Segundo Renato Junoy, executivo-chefe da Eu Entrego, a plataforma está em expansão no Rio e quer crescer ainda em Niterói, Duque de Caxias e Nova Iguaçu.

 

Fonte: Época Negócios


O mercado de substitutos vegetais para leite e derivados vem crescendo no Brasil. Para a Associação Brasileira de Supermercado (Abras), a demanda por alimentos vegetarianos e veganos é superior à oferta atual. O cenário brasileiro do momento é igual ao que já foi observado nos Estados Unidos.

De acordo com estimativas da associação, os produtos vegetarianos correspondem à maior parte do faturamento do segmento de produtos naturais, que chega a R$ 55 bilhões por ano. Empresários estimam ainda que o mercado vegano tenha crescido a uma taxa anual de 40%, nos últimos anos, em média.

Atualmente, 14% da população se declara vegetariana, segundo dados do Ibope Inteligência, encomendados pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB). Nas capitais, como São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro, o percentual é de 16%. Isso representa um aumento de 75% na quantidade de vegetarianos nessas regiões. Além disso, 55% dos brasileiros consumiriam mais produtos veganos, se existissem indicações sobre esses itens no ponto de venda.

A aposta do momento da indústria vegetariana no Brasil é nos produtos lácteos de vegetais, que substituem o leite de origem animal. A demanda por estes produtos também vem de pessoas que têm alguma doença ou intolerância ao leite convencional e buscam um substituto.

A fabricante brasileira Vida Veg está investindo neste mercado e irá abrir uma nova fábrica para a produção de substitutos lácteos, como iogurtes, shakes, queijos e leites de coco, castanha de caju e amêndoas. . Anderson Rodrigues, diretor executivo da Vida Veg, afirmou: “A produção de cada litro de leite de amêndoas ou de coco demanda 70% menos água em comparação ao leite de vaca, além de não precisar explorar nenhum animal”. A marca grega Violife deve chegar este mês ao mercado brasileiro, com linhas de queijos como prato, provolone, mozzarella e parmesão.

Atualmente, o mercado americano de produtos vegetarianos está mais desenvolvido que o brasileiro. De acordo com pesquisa Nielsen, o mercado de leites vegetais nos Estados Unidos cresceu 20% no volume de vendas, no ano passado. As receitas destes produtos cresceram 9%, atingindo US$ 1,6 bilhão e representando um percentual de 13% do mercado total de leites. Os iogurtes (+55%), queijos vegetais (+43%) ocuparam lugar de destaque, seguidos pelas carnes vegetais (+24%) e ovos/maioneses (+16%).

 

Fonte: Mercado & Consumo


No dia 28 de setembro, no Pavilhão E do Parque de Eventos de Bento Gonçalves, aconteceu a 27ª Avaliação Nacional de Vinhos, promovida pela Associação Brasileira de Enologia (ABE). São quase mil apreciadores degustando ao mesmo tempo a mesma amostra, o que consagrou o evento como a maior degustação de vinhos de uma safra do mundo.

A diversidade do público se une no gosto pelo vinho. Enólogos, sommeliers, vinhateiros e lideranças do setor vitivinícola confraternizaram com profissionais de diferentes áreas, idades e procedências. São apreciadores de sete países (Brasil, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Itália e Uruguai) e 10 estados brasileiros (Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo), além do Distrito Federal. Para o presidente da ABE, enólogo Daniel Salvador, este foi o grande dia do vinho brasileiro. “Nenhum outro evento no mundo consegue reunir tanta gente diferente que tem em comum o gosto pelo vinho, independente de marca. Há 27 anos, promovemos o vinho brasileiro compartilhando na taça o resultado de cada safra. Movidos por uma vontade incontrolável em levar para os quatro cantos do mundo o vinho brasileiro, nós, enólogos do Brasil, criamos um movimento que não para de crescer e enchemos o peito sempre que falamos da Avaliação”, ressalta.

Nos bastidores deste grande evento, 95 alunos de Viticultura e Enologia fizeram o serviço do vinho num ballet que se repete a cada edição, coordenados por diretores da ABE. Foram 1.440 garrafas, 90 de cada amostra, para abastecer as 1.000 taças de vinho. No auditório, uma a uma, as amostras são servidas e degustadas por todos ao mesmo tempo. Assim que cada amostra é degustada, é feito o comentário do vinho por um dos 16 comentaristas convidados, que compartilha suas impressões. Somente depois de degustar as 16 amostras é anunciado o resultado dos 30% e revelado as 16 amostras selecionadas como as mais representativas da Safra 2019.

O trabalho para se chegar ao resultado

Para se chegar a este resultado apresentado ao público, 120 enólogos avaliaram às cegas as 337 amostras inscritas por 47 vinícolas de cinco estados brasileiros e oito regiões produtoras (Vale do São Francisco (BA), Sul de Minas (MG), Leste de São Paulo (SP), Planalto Catarinense (SC) e no RS a Serra Gaúcha, Campanha, Serra do Sudeste e Campos de Cima da Serra. As degustações aconteceram de 27 de agosto a 5 de setembro no Laboratório de Análise Sensorial da Embrapa Uva e Vinho, seguindo normas internacionais.

FEIRA
Envase Brasil 2020

A 14ª edição da Envase Brasil acontecerá em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, no período de 31 de Março a 3 de abril de 2020. A feira é referência no mercado de negócios e relacionamento nos segmentos de alimentos, embalagens, tecnologia e bebidas no Sul do país.

A edição 2020 espera 170 expositores do Brasil e de outros 12 países, além de projetar 10.000 visitantes nos quatro dias de evento. Economicamente, a estimativa é a de superar a edição de 2018, com negócios da ordem de 130 milhões de reais.

A  Envase Brasil  acontece no Rio Grande do Sul, em Bento Gonçalves, região que é a maior produtora de vinhos do país.

Fonte: New Trade


Prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a Semana Nacional de Trânsito, é comemorada anualmente entre os dias 18 e 25 de setembro. O objetivo da SNT é conscientizar a sociedade, com vistas à internalização de valores que contribuam para a criação de um ambiente favorável ao atendimento de seu compromisso com a “valorização da vida” focando o desenvolvimento de valores, posturas e atitudes, no sentido de garantir o direito de ir e vir dos cidadãos.

Todos os órgãos que compõe o Sistema Nacional de Trânsito são convocados a participar de ações que mobilizem a sociedade. O tema definido, pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), para o ano de 2019 é “NO TRÂNSITO, O SENTIDO É A VIDA”.

A ideia é envolver diretamente a sociedade nas ações e propor uma reflexão sobre uma nova forma de encarar a mobilidade. Trata-se de um estímulo a todos os condutores, seja de caminhões, ônibus, vans, automóveis, motocicletas ou bicicletas, e aos pedestres e passageiros, a optarem por um trânsito mais seguro.

Para Eliane Pietsak, pedagoga e especialista em trânsito, o incentivo ao comportamento seguro e responsável de todos os envolvidos no trânsito é fundamental.

“Temos uma séria dificuldade de não sabermos nos colocar no lugar das outras pessoas, mas esta é a única maneira de entendermos a respeitarmos suas necessidades e direitos”, explica.

Ainda de acordo com a especialista, sempre que o resultado de nossas ações não seja aquele que gostaríamos que fosse, devemos parar e refletir. “Apesar da tendência que temos de culpar os outros é provável que os verdadeiros motivos estejam em nós mesmos”, conclui.

De acordo com o Contran, assim como no ano passado, a campanha deverá se estender por todo ano de 2019.

O cenário do trânsito atual não é nada animador. Segundo dados do Ministério da Saúde morrem por ano mais de 35 mil brasileiros vítimas de acidentes. Este número, porém, pode ser muito maior, pois são contabilizados apenas aqueles que morrem no local do acidente. Especialistas estimam que esse número chegue a 50 mil brasileiros mortos no trânsito. A dor maior é das famílias que perdem parentes ou que têm que conviver com vítimas que ficam com sequelas graves.

Para mudar esta realidade ou pelo menos amenizá-la, a sociedade deve ser mobilizada, começando pelos órgãos que têm responsabilidade direta sobre o trânsito e estendendo-se para todos os cidadãos. Com base nessa afirmação, o Portal do Trânsito criou a Campanha “Quem Faz o Trânsito Sou Eu”, lançada na Semana Nacional de Trânsito de 2014.

O objetivo da campanha é mostrar que é possível mudar a realidade trágica do nosso trânsito, basta olhar para si mesmo e transformar pequenas atitudes no dia a dia erradicando comportamentos que levem a situações de risco.

Fonte: Portal do Trânsito


Cada garrafa de plástico depositada nas estações participantes do projeto vale um crédito de cinco centavos de euro.

A cidade de Roma lançou um programa piloto que troca garrafas de plástico por créditos, que podem ser usados na compra de bilhetes para usar o meio de transporte.

Cada garrafa vale cinco centavos de euro. Para alcançar o valor de uma passagem inteira, o usuário deve depositar na máquina 30 garrafas plásticas. Por enquanto, o projeto está em vigor em três estações do metrô da Cidade Eterna: Cipro, na linha A, Piramide, na linha B e San Giovanni, na linha C. Daqui a doze meses os resultados serão revistos para avaliar se o programa será expandido.

A cidade de Istambul tem um projeto parecido, em que usuários do metrô podem converter garrafas plásticas e latas de alumínio em créditos para transporte.

Segundo o Ministro do Meio Ambiente da Itália, Sergio Costa, o ideal seria que as pessoas usassem menos o plástico de uso único e optassem por garrafas reutilizáveis para beber água, e essa medida vem para incentivar esse hábito.

Fonte: Revista Planeta / Foto: Daniele Brundu / Flickr


Meta da horta urbana de 14 mil quilômetros quadrados é produzir mil quilos diários de frutas e vegetais.

O maior telhado verde para produção de alimentos do mundo será inaugurado em Paris, França, no ano que vem.

A horta urbana ocupará uma área de 14 mil metros quadrados no pavilhão de um edifício de um parque de exposições no sudoeste de Paris.

A obra é um projeto da empresa Agripolis, que prevê uma produção de mil quilos diários de frutas e vegetais. Serão produzidas trinta espécies na horta urbana.

Segundo o site “Good News Network” o fundador Agripolis, Pascal Hardy, a empresa tem uma visão de ocupar telhados e superfícies abandonadas com sistemas de cultivo que contribuiriam com a alimentação dos habitantes da cidade.

O objetivo, de acordo com Hardy, é fazer com que esse sistema seja globalmente reconhecido pela produção sustentável. “Vamos usar produtos de qualidade, cultivar no ritmo dos ciclos naturais e no coração de Paris”, disse ao site.

Fonte: Revista Planeta/ Foto: Divulgação / Agripolis