Com o objetivo de acelerar a transição para o transporte neutro em carbono, a Maersk anuncia a meta de alcançar a neutralidade de carbono até 2050. Para atingir essa meta, as embarcações com carbono neutro devem ser comercialmente viáveis até 2030, o que exige uma aceleração em novas inovações e adaptação de novas tecnologias.

O clima é uma das questões mais importantes do mundo, e transportando cerca de 80% do comércio global, a indústria naval é vital para encontrar soluções. Até agora, as emissões relativas de CO2 da Maersk foram reduzidas em 46% (base 2007), aprox. 9% a mais que a média do setor.

Como o comércio mundial e, portanto, os volumes de embarque continuarão a crescer, melhorias na eficiência das atuais tecnologias baseadas em combustíveis fósseis não conseguirão mais do que manter as emissões nos atuais níveis, mas não reduzi-las significativamente ou eliminá-las.

“A única maneira possível de alcançar a tão necessária descarbonização em nossa indústria é uma transformação total para novos combustíveis neutros em carbono e cadeias de fornecimento”, diz Soren Toft, diretor de operações da A.P. Moller-Maersk.

A Maersk está empenhada em resolver problemas específicos do transporte marítimo, e conclama para soluções diferentes do setor automotivo, ferroviário e aéreo. Espera-se que o caminhão elétrico que ainda está por vir possa carregar no máximo 2 TEU e seja projetado para rodar 800 km com uma carga de bateria. Em comparação, uma embarcação de contêineres transportando milhares de TEUs do Panamá para Roterdã faz cerca de 8.800 km. Com a durabilidade da bateria curta e sem pontos de carregamento ao longo do percurso, desenvolvimentos inovadores são imperativos.

Dado o tempo de vida de 20 a 25 anos de uma embarcação, agora é hora de unir forças e começar a desenvolver o novo tipo de embarcação que atravessará os mares em 2050.

“Os próximos 5 a 10 anos serão cruciais. Investiremos recursos significativos em inovação e tecnologia de frota para melhorar a viabilidade técnica e financeira de soluções descarbonizadas. Nos últimos quatro anos, investimos cerca de US $ 1 bilhão e engajamos mais de 50 engenheiros a cada ano no desenvolvimento e implantação de soluções energeticamente eficientes. No futuro, não podemos fazer isso sozinhos ”, acrescenta Soren Toft.

Pesquisa & Desenvolvimento é a chave para afastar a indústria da tecnologia baseada em fósseis e ao definir essa meta ambiciosa, a Maersk espera atrair pesquisadores, desenvolvedores de tecnologia, investidores, proprietários de cargas e legisladores que ativarão o forte envolvimento, co-desenvolvimento e patrocínio da indústria a soluções sustentáveis que ainda estão para serem vistas no setor marítimo.

Em 2019, a Maersk está planejando iniciar um diálogo aberto e colaborativo com todas as partes possíveis para abordar em conjunto uma das questões mais importantes do mundo, a mudança climática.

Fonte: Revista Mundo Logística


Visando atender a demanda crescente de grãos no Centro-Oeste do país nos próximos anos, a Rumo, maior operadora de ferrovias do país, deu início à nova etapa de expansão do Terminal Ferroviário de Rondonópolis (TRO), no estado de Mato Grosso. Com investimento de R$ 200 milhões nas obras, a empresa estima um aumento de capacidade de mais de 6 milhões de toneladas de grãos em relação ao volume da estrutura atual.

Dividido em duas etapas, o projeto contempla a construção de três novos silos metálicos, 4 novas moegas, uma tulha ferroviária para três vagões, melhorias no pátio de entrada e saída com balanças rodoviárias, novas esteiras transportadoras, pavimentação e drenagem. Além disso, estão previstas obras de adequações de sistema elétrico, combate a incêndio, ar comprimido, instalações de apoio e subestações.

“É uma obra planejada e que dá continuidade aos investimentos da Companhia no terminal. Toda a cadeia logística será beneficiada, potencializando os processos de expedição, armazenagem e segurança de operação”, explica Fabricio Degani, diretor de Portos e Terminais.

Responsável por movimentar o principal corredor ferroviário do País, que liga o Centro-Oeste ao Porto de Santos, a Rumou modernizou a estrutura de Rondonópolis. O terminal opera com 11 moegas, que possibilitam descarregar mais de 80 caminhões por hora, possui um armazém com capacidade estática de 45 mil toneladas e duas linhas ferroviárias com cinco tulhas, permitindo carregar 40 vagões por hora. Em média, sete composições com 80 vagões de grãos são carregadas todos os dias.

Fonte: Portos e Navios


O total exportado pelo Rio de Janeiro em 2018 já superou as exportações anuais do estado dos últimos cinco anos. De janeiro a outubro, as vendas externas aumentaram 36% (US$ 25,5 bilhões) e as importações, 115% (US$ 19,8 bilhões), como mostra o boletim Firjan Rio Exporta de novembro, produzido pela Firjan. Com isso, o estado fluminense registrou um saldo comercial positivo de US$ 5,7 bilhões, garantindo uma corrente de comércio (soma das exportações e das importações) 62% maior do que no mesmo período de 2017.

O resultado consolida o Rio como o segundo player entre os estados brasileiros com maior fluxo internacional, com uma participação de 13% no comércio exterior do país, atrás apenas de São Paulo. “O avanço das exportações no acumulado anual não está apenas baseado nas vendas externas de produtos básicos, sobretudo de petróleo, mas também devido ao aumento de 29% das exportações de bens industrializados”, destacou Claudia Teixeira dos Santos, especialista em Comércio Exterior da Área Internacional da federação.

Fonte: Firjan

 


A Maersk Line projeta crescimento de 30% em sua divisão de serviços intermodais em 2019. A empresa identificou novas oportunidades após a greve dos caminhoneiros, com os clientes mais interessados em soluções porta a porta oferecidas pelo armador. Os pacotes incluem desde modais rodoviário, ferroviário e cabotagem até liberação aduaneira e seguro de cargas. O relatório trimestral da Maersk aponta que, ao buscar soluções integradas de transporte intermodal, as empresas estimularam a companhia crescer mais de 10% entre julho e setembro.

Para a Maersk, algumas empresas mudaram as estratégias após a greve dos caminhoneiros, aumentando a pressão financeira entre os exportadores para cortar custos. No entanto, novos investimentos em infraestrutura, como malhas ferroviárias, são necessários para evitar os problemas da última greve dos caminhoneiros, que vai prejudicar o resultado do PIB de 2018. As projeções dos economistas, que eram da ordem de 3% em janeiro, agora caíram para 1,3%.

O diretor geral da Maersk Line para a costa leste da América do Sul, Antonio Dominguez, acredita que esses serviços se tornaram mais atrativos tanto para o armador quanto para os clientes. Ele lembrou que o governo precisou dar concessões aos caminhoneiros, como a tabela de frete, aumentando a dor de cabeça dos clientes nas negociações de preços e espaço. Dominguez acrescentou que, devido ao grande volume de cargas envolvido, a empresa utiliza frota de caminhões terceirizada totalmente dedicada a ela.

O diretor da Safmarine para costa leste da América do Sul, empresa subsidiária da Maersk, Denis Freitas, contou que houve mudança nas necessidades trazidas pelos clientes, que antes buscavam mais informações sobre o trecho marítimo da logística. Freitas disse que a demanda por soluções intermodais já estava no radar da Maersk, mas foi acelerada a partir da paralisação. Antes da greve, a divisão intermodal representava 1% dos clientes da companhia no segmento marítimo e agora tem potencial de crescimento.

Fonte Portos e Navios


A Maersk Line prevê crescimentos nas importações e exportações de contêineres no Brasil de 3,5%, em 2018, e de 5%, em 2019. A empresa trabalha com previsões de o PIB crescer 1% no PIB brasileiro este ano e 3% no próximo exercício, segundo relatório de comércio exterior referente ao terceiro trimestre. A companhia acredita que o comércio exterior brasileiro terá um Natal fraco, porém deve crescer mais no ano que vem. As previsões vieram após um terceiro trimestre no qual as importações e exportações cresceram 3% e após o 1% de incremento no segundo trimestre, que foi impactado pela greve dos caminhoneiros. Os dados de mercado do relatório são fornecidos à Maersk pela Datamar.

De acordo com o relatório, as importações perderam ritmo no terceiro trimestre e os varejistas não conseguiram manter o desempenho expressivo do primeiro trimestre, quando o volume de eletrônicos cresceu 22% (janeiro), 32% (fevereiro) e 49% (março), antes da Copa do Mundo. As importações de eletrônicos caíram 15% em agosto, mês em que costuma ser registrado incremento de dois dígitos com a proximidade das festas de fim de ano.  A queda refletiu a desaceleração na montagem de produtos eletroeletrônicos em Manaus durante o terceiro trimestre. As importações vindas da Ásia nesse período ficaram estáveis, após queda de 11% em setembro.

Entre julho e setembro, as exportações permaneceram como um desafio devido às baixas ofertas de espaço nos navios e de disponibilidade de contêineres. Segundo a Maersk, a situação se agravou porque os produtores de algodão novamente registraram safra robusta. As exportações de cargas secas subiram 3%, enquanto as de carga refrigerada tiveram alta de 1% no terceiro trimestre. No mercado de carga refrigerada, as exportações para a Europa registraram queda de 15% e para a Ásia aumentaram 11%, com a proibição da Rússia e da União Europeia tendo prejudicado a indústria brasileira de proteína, que continuou se adaptando e transferindo seus volumes de negócio para o Extremo Oriente.

A leitura da Maersk é que o terceiro trimestre apresentou recuperação tímida com investidores e consumidores com o pé no freio após os impactos negativos da greve dos caminhoneiros no segundo trimestre. A incerteza política antes das eleições de outubro também pesou nos negócios e na confiança dos consumidores no período. A expectativa da empresa é de alta para importações e exportações, considerando que os clientes de todos os setores estão mais otimistas com o próximo ano.

O crescimento de 3% nas importações caiu em relação ao mesmo período de 2017 e foi a pior performance para o segmento desde o terceiro trimestre de 2016, quando as importações caíram 8,3%. Naquele ano, o Brasil deixou de ser importador líquido e tornou-se exportador líquido por conta do consumo colapsado pela grave crise econômica. A mudança de perfil cria um desequilíbrio nos volumes de importação e exportação, na medida em que os volumes de importação precisam aumentar para preencher os navios subutilizados que retornam ao Brasil. A Maersk avalia que começará a considerar o aumento de capacidade assim que for alcançado novamente um equilíbrio entre importações e exportações.

Como varejistas terão que reabastecer os estoques, a Maersk projeta um próximo ano melhor, com crescimento de dois dígitos nas importações no segundo semestre de 2019. “Para as exportações, esperamos ver mais do mesmo, os navios continuarão a sair carregados do Brasil no ano que vem. Restrições de espaço continuarão a limitar o crescimento. Não é algo que queremos ver, mas precisamos de uma retomada das importações antes que a Maersk esteja pronta para considerar um novo aumento da capacidade”, afirmou o diretor de trade e marketing da Maersk Line para costa leste da América do Sul, Matias Concha.

Fonte Portos e Navios


O Porto de Santos registrou, de janeiro a outubro de 2018, mais de 110,6 milhões de toneladas de carga movimentadas, crescimento de 1,5% em relação ao mesmo período do ano passado, representando novo recorde. O destaque é a movimentação de contêineres (8,8% de aumento), chegando à marca histórica de quase 3,5 milhões TEU (medida padrão equivalente a um contêiner de 20 pés), enquanto no ano passado foram 3,17 milhões. Os dados foram compilados pela Gerência de Estatísticas da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).

Levando em conta apenas o mês de outubro, foram registradas 10,25 milhões de toneladas, uma queda de 9,8% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foi registrado o recorde histórico para o mês (11,36 milhões).

O total de embarques no período foi de 78,98 milhões de toneladas, uma diminuição de 0,5% em relação a igual período do ano passado.  A maior movimentação no ano é do complexo soja (grãos e farelos), com a marca de 24,98 milhões de toneladas, crescimento de 20,8% em relação a 2017 (20,68 milhões t), o que representa recorde para o produto e quase 1/4 de toda a movimentação do Porto.

O 2º produto em movimentação foi o açúcar, com a marca de 12,89 milhões de toneladas. O resultado é 27,5% menor que o de 2017 (17,79 milhões, de janeiro a outubro). Na terceira posição está o milho, com 8,37 milhões, redução de 21,2% em comparação ao ano anterior (em 2017 foram 10,63 milhões no período). Completam as cinco cargas de maior movimentação no fluxo de embarque em 2018: celulose, com 3,76 milhões de toneladas (crescimento de 56,1% em relação a 2017) e sucos cítricos, com 1,92 milhões (crescimento de 13,6% em relação ao ano anterior). Estas duas últimas também registram suas marcas recordes para a movimentação anual em Santos.

No fluxo de desembarques, houve crescimento de 6,7% em relação a 2017, marca que também é recorde no Porto de Santos. Foram 31,67 milhões de toneladas, enquanto no ano passado foram 29,68 milhões. O produto de maior movimentação foi o adubo, com 3,27 milhões (o que significa também que é a 5ª carga de maior movimentação no total). Na comparação com 2017, há crescimento de 1,2% (3,24 milhões entre janeiro e outubro). A 2ª carga mais desembarcada foi o enxofre, com 1,74 milhões (18,3% de crescimento; 1,47 milhões no ano passado). Completam as cinco cargas de maior movimentação no fluxo de desembarque: óleo diesel (1,56 milhões); trigo, que mantém números de recordes históricos no ano, com 1,13 milhão; e soda cáustica, com 815,7 mil.

Movimento mensal

O resultado de outubro ficou 1,4 milhão tonelada abaixo da expectativa inicial da Codesp, devido aos desempenhos dos embarques de açúcar e milho. Em outubro, os embarques de açúcar a granel caíram 694.226 toneladas (-36,4%)  em relação ao resultado de outubro do ano passado, enquanto os embarques de milho a granel  caíram 689.992 toneladas (-31,6%). Merece destaque também a queda de -140.074 toneladas nos desembarques de óleo diesel e gasóleo (-44,6%).

Em compensação, a expansão de 366.645 toneladas nos embarques de soja a granel e de 194.613 t nos embarques de celulose (+85,4%) contribuíram para impedir uma queda mais significativa do resultado mensal. A movimentação de cargas conteinerizadas também contribuiu positivamente, ao subir 1,9% (+77.791 toneladas), sendo que em TEU o crescimento foi de 3,8%, ao totalizar 365.351 TEU.

Em outubro de 2018 o Porto de Santos registrou a marca de 10,25 milhões de toneladas, ficando 9,8% abaixo do apurado em 2017 (11,36 milhões). Nos embarques, o volume ficou 14,2% menor do que no mesmo mês do ano passado. O destaque é o milho, apesar da queda no escoamento da safra. O registro no mês foi de 1,5 milhão tonelada. O 2º produto mais embarcado foi o açúcar, com 1,29 milhão t, seguido pelo complexo soja (752,4 mil), pela celulose (422,4 mil) e pelos sucos cítricos (210 mil).

Nos desembarques, houve crescimento de 1,9% em comparação a outubro de 2017. Foram 3,15 milhões de toneladas, enquanto em outubro/2017 a marca foi de 3,09 milhões. Os produtos de maior movimentação foram adubo (396,2 mil), óleo diesel (173,7 mil), enxofre (115,2 mil t), gás de cozinha (GLP, com 91,2 mil t) e soda cáustica (62,9 mil).

Navios

As atracações de navios no Porto de Santos no mês de outubro somaram 380 navios, marca 6,9% menor que em outubro/2017 (408 embarcações). No período, há uma ligeira queda de 0,4%, com 4.026 atracações neste ano e 4.043 no ano passado.

Fonte: Ascom Codesp 


Em viagem a São Paulo, o presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape, Carlos Vilar, reuniu-se com Lin Li, CEO da gigante CCCC (China Communications Construction Company), e os diretores Eduardo Viegas, vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios, e Helder Dantas, diretor executivo, para retomar as negociações com o grupo chinês quanto ao interesse em investir no Porto de Suape. Os empresários chineses se disponibilizaram a iniciar as tratativas sobre a conclusão da Ferrovia Transnordestina, no trecho Salgueiro-Suape, uma vez que o grupo também pretende concorrer para construir o terminal de minérios, cuja viabilidade do projeto depende do funcionamento da ferrovia.

Em reunião anterior, quando estiveram na sede do porto pernambucano, o presidente Vilar apresentou o projeto do futuro terminal de minérios. “Nós não podemos ficar parados, esperando que o empresário procure o porto. Vi que eles já haviam feito uma avaliação, entre 2010 e 2012, por meio de uma empresa pertencente ao mesmo grupo, sobre esse projeto, mas que ficou parada muito em função da não conclusão da Transnordestina”, disse Vilar.

De acordo com o presidente, Suape está aberto às negociações e aos investimentos do grupo chinês que já atua neste setor no Brasil há algum tempo, a exemplo do Porto de São Luís, no Maranhão, e as recentes negociações com o Terminal Graneleiro de Babitonga (TGB) em São Francisco do Sul (SC), com investimentos de R$ 1 bilhão.

Em Pernambuco, há uma enorme preocupação quanto à retomada dos trabalhos para a conclusão da Ferrovia Transnordestina e a chegada ao seu destino no estado, que é o Porto de Suape. Segundo o novo cronograma da obra, divulgado pela concessionária Transnordestina Logística (TLSA), será priorizado o trecho Piauí-Porto de Pecém (CE), com término previsto para 2021, enquanto que o trecho Salgueiro-Suape só seria concluído em 2027. Na avaliação do presidente Vilar, isso inviabiliza investimentos tanto do setor público quanto privado no porto pernambucano, com perdas incalculáveis para a economia e o desenvolvimento socioeconômico do estado.

“Suape está pronto para lutar sem medir esforços para conseguir que a Transnordestina seja concluída também na parte que contempla o complexo industrial portuário do estado. Devemos nos reunir nos próximos dias com o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) José Múcio Monteiro para discutir as demandas do porto e, principalmente, buscar ajuda quanto a esta questão da ferrovia”, concluiu Vilar.

Para o CEO do grupo CCCC, Lin Li, essas negociações com o governo são importantes para viabilizar todo e qualquer investimento. Será necessário, ainda, procurar o grupo de mineradoras instaladas no Estado do Piauí, de onde deverão partir os trens com o minério – carga que justificaria o investimento – com destino à ilha de Cocaia em Suape, onde deverá ser construído o terminal, numa área de aproximadamente 75 hectares. Lin Li sinalizou forte interesse em concretizar a parceria com Porto de Suape.

Ao fim do encontro, o presidente Carlos Vilar se viu otimista quanto à reunião e o avanço da retomada das negociações com os chineses. Segundo ele, há um positivismo a partir do novo governo, tanto estadual, com a renovação do mandato do governador Paulo Câmara, quanto na esfera federal, com o governo Jair Bolsonaro, no qual acredita que vai colaborar com a abertura necessária aos investimentos nos portos brasileiros, e Suape se encontra inserido nesse contexto.

Fonte: Ascom Suape


As exportações de soja do Brasil no acumulado do ano até a quarta semana de novembro somaram 78,5 milhões de toneladas, aumento de pouco mais de 10 milhões de toneladas na comparação com o volume exportado em todo o ano de 2017, de acordo com dados do governo.

Os embarques estão fortes neste ano devido à forte demanda da China, o que levou integrantes do mercado a apostarem em uma exportação histórica superior a 80 milhões de toneladas em 2018, conforme publicou a Reuters mais cedo no mês.

A consultoria Agroconsult estimou os embarques brasileiros em 82,1 milhões de toneladas em 2018, um recorde histórico em meio à disputa comercial entre os Estados Unidos e a China, que tem favorecido o Brasil.

Dados da alfândega da China revelaram que os chineses quase duplicaram as importações de soja brasileira em outubro, para 6,5 milhões de toneladas, enquanto compraram apenas 66,9 mil toneladas dos norte-americanos no período.

A China normalmente compra a maior parte de sua soja dos Estados Unidos no quarto trimestre, quando os embarques norte-americanos dominam o mercado após a colheita dos EUA e as safras brasileiras ainda estão se desenvolvendo.

Mas em 2018 os importadores chineses estão evitando o produto dos EUA após a tarifa de 25 por cento que Pequim impôs aos grãos norte-americanos em 6 de julho, em resposta às taxas norte-americanas sobre produtos chineses.

O Brasil é o maior exportador global de soja, enquanto os EUA são os maiores produtores.

MILHO

As exportações de milho, por sua vez, estão mais fracas neste ano, confirmam os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). O Brasil sofreu uma severa quebra de safra neste ano, por conta de problemas climáticos. Além disso, os custos mais altos pela implantação da tabela de frete rodoviário do governo limitaram os embarques.

Até a quarta semana de novembro, as exportações de milho somaram 2,9 milhões de toneladas no acumulado do mês, elevando o total de janeiro até o momento a 18,7 milhões de toneladas.

O volume está abaixo do registrado entre janeiro e outubro de 2017, quando somou 21,7 milhões de toneladas.

A Agroconsult estima as exportações de milho em 2018 em 22 milhões de toneladas, ante 31 milhões de toneladas no ano passado.

Fonte: Reuters


Caminhão ganhou série especial comemorativa e já vendeu mais de um milhão de unidades em todo o mundo durante este tempo

O consagrado Volvo FH, caminhão rodoviário que já vendeu mais de um milhão de unidades em todo o mundo, está comemorando 25 anos de história. Na América Latina, são 130 mil unidades vendidas e o Brasil sempre foi um mercado importante para o modelo, que é fabricado em Curitiba, no Paraná.

“O Brasil foi um dos primeiros mercados fora da Europa a comercializar o FH. Sempre moderno, o caminhão revolucionou nosso mercado de transportes, trazendo para cá tecnologias que até hoje surpreendem”, afirma Bernardo Fedalto, diretor comercial de caminhões da Volvo no país.

Uma joia para quem transporta o Brasil

Com design exclusivo, diversos itens de conforto e muita segurança a edição comemorativa é uma síntese de tudo o que o FH representa para o mercado de transportes. “No Brasil é uma série bem limitada, com poucas unidades. Nossa intenção é prestar uma homenagem aos clientes que fizeram do FH um diferencial em suas frotas, sempre buscando o que há de melhor em tecnologia, segurança e imagem”, assegura Alcides Cavalcanti, gerente comercial de caminhões da Volvo.

A edição comemorativa tem um visual marcante, na cor Vermelho Perolizado, numa referência às primeiras unidades do modelo, que chegaram ao país no fim de 1993, ainda importadas da Suécia, onde fica a matriz da Volvo. Defletores laterais, de teto e saias laterais ajudam na aerodinâmica e economia de combustível, com resultado marcante também para o visual externo dos veículos.

Ainda na parte externa, destaques decorativos em prata, cinza e laranja caracterizam a série especial, identificada também por faixas que formam o número “25”. Esses elementos combinam ainda efeitos 3D com sombras, numa referência ao design típico do início dos anos 1990.

Foco no motorista

Ao abrir a porta, o interior luxuoso se destaca. Detalhes na cor laranja estão presentes nos cintos de segurança, cortinas, tapetes e decalques refletivos nas portas. Os bancos combinam tecido e couro, conciliando design e conforto. Completam o pacote interno o volante com acabamento em couro, multimídia com tela touch 7”, câmera de ré, escotilha superior com acionamento elétrico e geladeira.

Fazendo jus ao legado de segurança do FH, os veículos da série comemorativa trazem itens avançados. “A Série 25 anos tem controle eletrônico de estabilidade, sensor de mudança de faixa, sensor de ponto cego, piloto automático inteligente (anticolisão), sensor de chuva, freios eletrônicos a disco além, é claro, de airbag e freios ABS, nos quais o FH foi pioneiro no mercado nacional”, declara Ricardo Tomasi, engenheiro de vendas da Volvo.

Na parte mecânica, a série 25 anos está disponível nas versões 6×2, com motor de 460 cv / 2300 Nm e 6×4, com motor 540 cv / 2600 Nm.

Fonte: Transporta Brasil


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A falta de berços para a atracação de navios que transportam cargas como fertilizantes, sal, ureia e carbonato de sódio tem gerado prejuízos da ordem de US$ 36,7 milhões, nos últimos meses, a armadores que utilizam o Porto de Santos. O montante equivale a R$ 142,9 milhões.

Há embarcações que chegaram ao cais santista em agosto e, desde então, aguardam por uma oportunidade de realizar a descarga das mercadorias. Outros cargueiros sequer planejam a atracação no complexo e escalam em outros portos em busca de maior agilidade.

O alerta partiu do diretor-executivo do Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo (Sindamar), José Roque. Segundo ele, uma decisão judicial impediu que a área do Cais do Saboó, que estava sendo utilizada para o atendimento a estas embarcações, continuasse a receber navios. Com isso, a região ficou ociosa e a fila de navios não para de crescer.

De acordo com o diretor do Sindamar, em alguns dias, cerca de 80 embarcações aguardam por uma janela de atracação para a descarga de fertilizantes. Ontem, 34 cargueiros carregados com fertilizantes estavam nessas condições. Entre eles, havia navios que chegaram entre agosto e setembro no cais santista.

As importações de fertilizantes somaram 4,5 milhões de toneladas durante todo o ano passado. Apenas em setembro deste ano, 448.801 toneladas foram desembarcadas no cais santista. Este é o dado mais recente divulgado pela Autoridade Portuária. Na soma do acumulado dos nove primeiros meses de 2018, o volume operado no cais santista já chega a 2,7 milhões de toneladas.

Roque leva em consideração os custos com sobrestadia de embarcações e equipamentos. “Com a taxa de demurrage (multa por atraso) para esse commodity girando em torno de US$ 14 mil por dia, existem navios que terão uma conta de demurrage da US$ 1,69 milhão. Esse é o caso de um único navio”, disse o executivo.

Como consequência desta situação, diversos navios têm deixado de utilizar o cais santista. A alternativa, nestes casos, é recorrer a outros portos, como Paranaguá (PR), São Francisco do Sul (SC) e Vitória (ES).

“A permanência no Porto do navio além do tempo permitido nas condições contratuais onera os custos de sobrestadia (tempo excessivo para operar) para os importadores, que arcam com esses custos adicionais e acabam repassando para os consumidores finais”, disse Roque.

Uma disputa judicial motivada pela utilização do Cais do Saboó para a operação de navios carregados com fertilizantes é um dos motivos para a demora na operação dessas embarcações. Tudo começou quando a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) descumpriu o Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do Porto e permitiu a atracação desses cargueiros naquela região.

Em outubro, a Autoridade Portuária editou uma resolução em que permitiu, em caráter excepcional e transitório, a utilização dos berços do Saboó para a descarga de granéis sólidos. Mas, antes mesmo dessa resolução entrar em vigor, isto já havia acontecido.

A alegação da Docas era de que a grande demanda de embarcações carregadas com fertilizantes gerava um gargalo logístico, que afetava o agronegócio. O problema é que desembarques desses produtos costumam gerar partículas que prejudicam outras operações no entorno. Uma delas são os embarques de veículos que ocorrem no Saboó.

Por motivos como este, um operador portuário recorreu à Justiça contra a decisão da Docas. Depois, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) editou a Resolução nº 6.509, que impede que a Codesp autorize a “movimentação de fertilizantes ou de quaisquer outras cargas incompatíveis com o disposto no PDZ no Cais do Saboó”. A medida vale até a análise de apontamentos enviados ao órgão regulador.

Fonte: A Tribuna


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