No Brasil, a malha ferroviária é praticamente voltada para o transporte de cargas. Mas algumas linhas no país ainda transportam pessoas, seja para uma viagem interestadual ou para turismo. São 1.500 quilômetros de trilhos para viagens de longa distância para passageiros, feitos pelas ferrovias Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) e Estrada de Ferro Carajás (EFC), operadas pela concessionária Vale. Juntas, elas transportaram 1,2 milhão de passageiros em 2017.

Saiba mais sobre esse modal de transporte que oferece vantagens como segurança, preço, conforto, lindas paisagens e curiosas experiências.

VITÓRIA–MINAS – Única a operar diariamente, a ferrovia Vitória–Minas, que liga o município de Cariacica, na região metropolitana de Vitória (ES), à Belo Horizonte, tem 664 quilômetros de extensão. São 13 horas de viagem às margens do Rio Doce, passando por trechos de Mata Atlântica capixabas e por serras e montanhas de Minas Gerais e, com paradas em 28 estações até chegar à capital mineira. Por ano, mais de 1 milhão de passageiros passam pela rota. As passagens variam de R$ 70, cada trecho, para a classe econômica, a de R$ 100, para a classe executiva (valores atuais). Os transportes são adaptados para pessoas com deficiência e contam com serviço de bordo nos vagões durante os percursos.

CARAJÁS – Já a Estrada de Ferro Carajás, com 870 quilômetros de extensão, é a maior ferrovia de longa distância de passageiros do país. Inaugurado em 1985, o trem foi reformado há três anos e, desde então, transporta cerca de 300 mil passageiros anualmente. A viagem, que liga São Luís (MA) a Paraupebas (PA), passa por 25 povoados e municípios ao longo de quase 16 horas de duração. O bilhete da classe econômica custa R$ 80, por trecho, e, para a classe executiva, são R$ 150, por trecho.

TRENS TURÍSTICOS – Além dos serviços regulares de transporte ferroviário de pessoas, outras linhas de trens ofertam passeios turísticos e culturais, mantendo viva a história das ferrovias. Um deles é o Trem Turístico Ouro Preto–Mariana, de 18 quilômetros de extensão, que leva passageiros a uma verdadeira viagem no tempo, com resgate histórico e de contemplação de belos cenários mineiros. Os passeios são realizados às sextas, sábados, domingos e feriados.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) também autoriza a operação de outras rotas concedidas de trens turísticos ou comemorativos, operados pela iniciativa pública ou privada. São 24 linhas, a maioria de curta distância, que funcionam regularmente durante todo o ano ou em determinados períodos, apenas para a realização de um evento específico.

E você, tem alguma dica para nos enviar?

Fonte: Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil.


O câncer de mama está entre os tipos da doença que mais acometem mulheres em todo o mundo e no Brasil – algo em torno de 25% do público feminino – perdendo apenas para o câncer de pele. Ele comumente costuma atingir mulheres a partir dos 35 anos de idade, tendo os seus riscos aumentados a partir dos 50 anos.

Antes dos 30 anos, são raros os casos de câncer de mama, mas isso não significa que as possibilidades estejam totalmente descartadas. Da mesma forma, apesar de também ser bem raro, o que muita gente não sabe é que a doença também pode surgir em homens, sendo responsável por aproximadamente 1% dos casos.

Por isso, é de extrema importância que homens e mulheres, principalmente este último grupo, se atentem para a prevenção e diagnóstico precoce da doença, fazendo a mamografia pelo menos uma vez por ano para eliminar quaisquer riscos. Segundo especialistas, a realização dos exames nas mamas de modo regular pode diminuir as chances de morte por câncer de mama em 30%.

Se você não quer estar dentro dessa estimativa, faça os exames mamográficos regularmente e siga sempre as orientações do seu médico. Além disso, é importante incentivar familiares e amigos a prevenirem-se contra a doença, incluindo os homens.

Fique atenta aos sintomas e procure um médico

Conhecer o próprio corpo está entre os cuidados primordiais para detectar qualquer tipo de doença, inclusive o câncer de mama. Por isso, pegue o hábito de apalpar sempre as suas mamas, prestando sempre bastante atenção no que é normal para elas e quando há qualquer alteração suspeita. Toque-as durante o banho, deitada (antes de dormir ou ao acordar) ou na frente do espelho.

O auto-exame deve ser feito pelo menos uma vez por mês, sempre entre 3 a 5 dias após o aparecimento da menstruação ou em uma data fixa, no caso de mulheres que não menstruam mais. Procure por nódulos fixos e indolores e verifique se a pele das mamas está avermelhada, retraída ou com protuberâncias semelhantes a uma casca de laranja.

Outros sintomas que pode estar relacionados ao câncer de mama são alterações nos bicos dos peitos (mamilos), nódulos pequenos nas axilas ou pescoço e saída de líquidos anormais das mamas. É claro que nem sempre estes sinais estarão relacionados à doença, mas uma avaliação médica é essencial para detectá-la precocemente e aumentar as suas chances de cura.

Não se esqueça! Qualquer um desses cuidados pode fazer toda a diferença e até salvar uma vida. Passe essa informação às pessoas mais próximas de você e cuide-se também.

 


Todos os anos, a população mundial lembra a luta contra o câncer de mama com uma campanha chamada Outubro Rosa. O movimento surgiu nos Estados Unidos, na década de 90, e foi adotado pelos demais países do globo para alertar as mulheres e entidades governamentais sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce dessa doença tão devastadora, que, somente no Brasil, atinge cerca de 156 mulheres por dia.

O nome da campanha tem referência no laço rosa que é usado desde a 1ª Corrida da Cura, realizada em Nova York, para estimular a participação da população, entidades e empresas na luta contra o câncer de mama. Foi por este mesmo motivo que posteriormente prédios, monumentos públicos, pontes e teatros passaram a ser iluminados com a cor rosa neste período, tal como acontece na maioria das cidades do país, bem como a ideia de realizar corridas, passeatas e eventos acerca do tema usando balões, camisas e outros objetos rosados.

Durante todo o mês, o principal objetivo da campanha Outubro Rosa busca incentivar mulheres com idade entre 40 e 69 anos a fazerem os exames mamográficos para prevenir a doença ou descobrirem um possível diagnóstico de maneira precoce, de modo a aumentar as chances de cura. De 1º a 31 de outubro, são realizadas palestras e a distribuição de materiais informativos à sociedade para conscientizá-la sobre os sintomas, tratamento, prevenção e diagnóstico do câncer de mama.

Cada estado brasileiro possui uma programação e estratégias diferentes para alertar a população local sobre a doença. Do mesmo modo, o Outubro Rosa promove eventos em todo o país para chamar a atenção das entidades governamentais para o acesso de pacientes diagnosticados com a doença ao tratamento nos sistemas públicos e particulares de saúde, que deve ser adequado e em tempo oportuno para aumentar as possibilidades de cura.


Determinar as medidas necessárias para automatizar as operações nos terminais de contêineres no Porto de Santos. Este é o tema de uma pesquisa desenvolvida por três alunos do curso de Engenharia Civil da Universidade Santa Cecília (Unisanta), de Santos. Para isso, eles compararam instalações automatizadas em complexos internacionais com a realidade do cais santista e constataram que a proposta, atualmente, é “inviável”.

Ítalo Miqueias Ferreira de Araújo, Layla de Oliveira e Rafaella Rodrigues Torres Lapetina são os responsáveis pelo estudo, que se tornou o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do grupo – que se formou no final do semestre passado. Eles foram orientados pelo professor Adilson Luiz Gonçalves, responsável pelo Núcleo de Estudos Portuários e Marítimos (Nepont) da universidade.

“Santos é uma referência, mas a gente não tem, a exemplo do que ocorre em outras partes do mundo, terminais com automatização total. O estudo deles objetiva ver qual é o estágio atual dos terminais de contêineres no Porto de Santos e quais as expectativas e perspectivas da implantação de um terminal com automação total. Automação processual já existe. O que falta é automação operacional”, afirmou o professor orientador.

Os hoje engenheiros visitaram um terminal de contêineres do Porto, na região da Ponta da Praia, e entrevistaram executivos da Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados (Abtra). Assim, identificaram os principais entraves para a automatização das operações. Entre esses gargalos, está a necessidade de adequações estruturais e funcionais, incluindo a mudança no arranjo físico de áreas operacionais. Isto porque alguns bloqueios, como linhas férreas cortando a área do terminal, podem reduzir a capacidade de armazenagem das instalações.

A legislação portuária, que determina a utilização de trabalhadores portuários avulsos na movimentação de mercadorias, também é outra questão capaz de inviabilizar a automatização das operações com contêineres.

“O Porto tem um grande potencial para a implantação desse sistema. Porém, ainda depende de muitas coisas, como uma solução para questões trabalhistas e sociais, por conta da mão de obra avulsa, por conta da legislação. A demanda não é suficiente para que seja investido tanto dinheiro”, destacou Layla.

Outro ponto abordado pelos estudantes foi a demanda dos terminais de contêineres. Segundo eles, as instalações consideram mais rentável a atividade de armazenamento das caixas metálicas em seus pátios, na comparação com as atividades de embarque e desembarque. “Além disso, há outras dificuldades para que seja implantado o processo de automação plena, tais como a taxa de padronização que não atende o valor de, pelo menos, 95% de processamentos sem exceções”, relatam os pesquisadores.

Conclusão

Para o grupo, são necessárias várias adequações para que Santos tenha um terminal 100% automatizado. Todas elas, porém, têm um custo alto, o que torna o processo inviável. “O Porto de Santos tem capacidade para operar aproximadamente 6 milhões de TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) por ano, mas vem atuando com cerca da metade desse potencial. As incertezas relativas ao trâmite formal de mercadorias e ao agendamento de cargas, o potencial impacto sobre os custos operacionais, as tarifas cobradas pela Autoridade Portuária e a obrigatoriedade de utilização de mão de obra avulsa no Porto, que também tem impacto sobre custos, tornam momentaneamente inviável o investimento no processo de implantação do sistema de automação”, apontam os engenheiros em seu estudo.

Terminais nos portos de Roterdã, nos Países Baixos, e Antuérpia, na Bélgica, foram exemplos de instalações com operações automatizadas estudados pelo grupo. O holandês Euromax, conhecido como “o terminal fantasma”, foi pioneiro a operar com um sistema totalmente automatizado.

Complexos europeus foram avaliados

No Euromax, a não necessidade de trabalho humano na região do cais – os profissionais programam remotamente os equipamentos para movimentar os contêineres – resultou em uma significativa redução de acidentes na instalação. Também foram registradas quedas em interrupções de operação e custos operacionais. Uma das conclusões é de que o processo de automação melhora a produtividade, a lucratividade e a competitividade do terminal no mercado. O trabalho foi realizado pelos estudantes de Engenharia Civil Ítalo de Araújo, Layla de Oliveira e Rafaella Lapetina, da Universidade Santa Cecília.

“No Euromax, as informações são monitoradas através de uma torre de controle. A gestão de toda movimentação de veículos e guindastes é feita num percurso determinado pela torre de controle, sem a utilização de motoristas ou operadores. Todo o carregamento dos contêineres é controlado por escâneres, equipamentos utilizados para inspeção não intrusiva de cargas. O início e o fim das operações das embarcações são gerenciados por satélite evitando, assim, a formação de filas ou geração de conflitos de logística no terminal. Portanto, a mão de obra empregada é a tecnologia, assim tornando um porto eficaz”, afirmaram os estudantes na pesquisa.

No terminal, são operados 14 transtêineres (pórticos rolantes sobre rodas férreas ou pneus), que movimentam os contêineres no pátio. Na torre de controle, todos equipamentos são conduzidos por comandos, sendo que as operações são acompanhadas por quatro funcionários por turno de seis horas. Em Antuérpia, “as cargas são cada vez mais padronizadas e as operações automatizadas, o que causa preocupação da população quanto à redução de postos de trabalho. Isso vale mesmo em ausência de automação, pois apenas o processo de padronização já reduz a demanda por mão de obra”, informam os estudantes.

Fonte: A Tribuna


Um dos roteiros mais procurados pelos viajantes que querem pegar a estrada são os parques nacionais. São atrativos que, além de abrigar o que o Brasil tem de melhor em belezas naturais, oferecem boa infraestrutura aos visitantes. Os parques fazem parte das mais de 70 Unidades de Conservação existentes no país, das quais 26 são abertas ao público com os mais diversos atrativos, como arvorismo, trilhas, cicloturismo, mergulho e observação de fauna, entre outros.

Para ajudar os passageiros a escolher um desses incríveis destinos turísticos, o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação selecionou, com base no ranking de 2017 do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), os dez parques mais visitados do país, e identificou os caminhos para se chegar até eles.

Saiba quais são as rodovias federais mais próximas destes pontos turísticos:

1. BR-101 ou BR-116 / PARQUE NACIONAL DA TIJUCA – Para se chegar ao Parque da Tijuca, localizado bem no centro do Rio de Janeiro, o passageiro pode optar pela BR-116/RJ, que liga Teresópolis, na Região Serrana, ao Rio de Janeiro, ou pela translitorânea BR-101/RJ (Rio-Santos), na zona oeste da capital. O parque protege a maior floresta urbana do mundo replantada pelo homem, com quase 4 mil hectares de Mata Atlântica. Campeão de visitas, o parque recebeu 3,3 milhões de pessoas só no ano passado. Seja qual for o caminho escolhido, a visita ao Parque da Tijuca é imperdível.

2. BR-277 ou BR-469 / PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU – O caminho para se chegar ao segundo parque nacional mais visitado do Brasil, localizado no Paraná, é pela BR-277/PR, que leva à BR-469/PR, conhecida como Rodovia das Cataratas, até a entrada do parque. Lá estão as mais de 270 quedas d’água que formam as Cataratas do Iguaçu, um dos maiores espetáculos naturais do mundo. O parque pode ser visitado durante todo o ano, mas o maior volume de água ocorre entre os meses de outubro e março.

3. BR-402 ou BR-403 / PARQUE NACIONAL DE JERICOACOARA – Para se chegar ao município de Jijoca de Jericoacoara, no Ceará, o visitante pode pegar a BR-402/CE ou a BR-403/CE para ter acesso à CE-085 e chegar à praia. Criado em 2002, o Parque de Jericoacoara é formado por belas praias, lagoas e manguezais, e contempla monumentos naturais como a Pedra Furada, principal cartão-postal de Jericoacoara. A época das chuvas se concentra entre fevereiro e maio, mas o parque pode ser visitado o ano todo.

4. BR-101 / RESEX MARINHA ARRAIAL DO CABO – A reserva extrativista abrange os municípios de Arraial do Cabo e Cabo Frio na região dos Lagos (RJ). O acesso a Arraial do Cabo se dá pela BR-101/RJ e então pelas estaduais RJ-102/106/140/RJ. Lá, o visitante pode admirar a reserva formada por praias oceânicas de grande extensão fechadas por costões rochosos e ilhas de areias claras e águas frias e transparentes.

5. BR-363 | PARQUE NACIONAL MARINHO DE FERNANDO DE NORONHA – A opção mais utilizada pelos turistas para se chegar à Noronha é por via aérea, mas dentro do arquipélago a principal via é a BR-363/PE. São 6,8 quilômetros de extensão que cortam a ilha de uma ponta a outra e interligam lugares como o aeroporto, áreas urbanas, estradas vicinais e os acessos às praias. Com suas piscinas naturais e trilhas ecológicas, Fernando de Noronha é o paraíso preservado de águas verde-esmeralda e aquário natural.

6. BR-101 ou BR-116 | PARQUE NACIONAL DA SERRA DA BOCAINA – O acesso ao Parque da Bocaina ocorre pelo município de Paraty (RJ). A partir do Rio, o percurso é feito pela BR-101 (Rio-Santos) ou, por São Paulo, pela a BR-116/SP, seguindo pela SP-068. Por sua dimensão e grande variação de altitude, o parque é uma das maiores áreas protegidas da Mata Atlântica com praias, piscinas naturais, rios, cachoeiras, picos e mirantes.

7. BR-423 | MONUMENTO NATURAL DO RIO SÃO FRANCISCO – Localizado na divisa entre a Bahia, Alagoas e Sergipe, o Monumento do Rio São Francisco pode ser acessado, se for do interior, pela BR-110/BA, seguindo pela SE-230, ou pela AL-423 e AL-220. Pelo litoral, os principais acessos federais se dão pelas BR-101/NE, BR-316/AL e BR-423/AL. A área foi criada para preservar os ecossistemas naturais do Rio São Francisco. Os principais polos turísticos ficam em Canindé de São Francisco/SE e Piranhas/AL.

8. BR-101 | ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DA COSTA DOS CORAIS – A BR-101/NE também oferece ao visitante acesso à APA Costa do Corais, entre os municípios de Tamandaré (PE) e Maceió (AL). É a maior unidade de conservação federal marinha do Brasil, com mais de 400 mil hectares de área e cerca de 120 km de praia e mangues.

9. BR-251 ou BR-479 | PARQUE NACIONAL DE BRASÍLIA – Os principais acessos ao Parque Nacional de Brasília, também conhecido como Água Mineral, são as rodovias federais radiais – que partem da capital federal em direção às extremidades do país (BR-010, BR-020, etc.) – além das rodovias BR-251/DF e BR-479/DF. Criado em 1961, o parque tem 42,3 mil hectares, e sua principal atração são as piscinas de água corrente. A Água Mineral protege ecossistemas típicos do Cerrado e abriga as bacias dos córregos formadores da represa Santa Maria, responsável pelo fornecimento de 25% da água potável que abastece o Distrito Federal.

10. BR-155 | FLORESTA NACIONAL DE CARAJÁS – Partindo de Belém, o principal acesso à Floresta Nacional de Carajás, no Pará, se dá pela BR-155/PA, seguindo pela PA-275 até Paraupebas, onde há hospedagem. Criada em 1998, a floresta conta com uma área de aproximadamente 400 mil hectares. A região se destaca pelas pesquisas e observação de aves, mas é também a Unidade de Conservação que guarda o maior projeto de mineração do Brasil.

CONDIÇÕES DAS RODOVIAS – A situação das estradas federais pode ser consultada diretamente no site do DNIT. Basta clicar sobre o estado desejado e selecionar a rodovia para saber se a pista está em boas condições de tráfego, se está em obras ou se há trechos com restrições.

Fonte: Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil


A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) recebeu em 30 de agosto o pedido para operações regulares internacionais no Brasil da empresa chilena Sky Airline, que opera na modalidade ‘low cost’ (baixo custo). A Sky Airline pretende começar a operar em novembro deste ano com voos ligando o Brasil ao Chile.

No início de agosto, a agência reguladora já havia autorizado o funcionamento da empresa aérea Norwegian Air em voos regulares no Brasil. A empresa é a terceira maior entre as de baixo custo que operam no continente europeu. De acordo com a Anac, a Norwegian vai operar em território nacional como empresa de serviço de transporte aéreo internacional regular de passageiro, carga e mala postal. A expectativa é que a empresa comece a operar voos internacionais entre o Brasil e a Europa a partir de janeiro de 2019. Também há a possibilidade de a empresa pedir a liberação de voos entre o Brasil e a Argentina, onde a Norwegian já opera.

Além das duas empresas, a Anac informou que a argentina Avian, subsidiária da Avianca, também pretende operar voos regulares no país. A empresa tem cadastro para voos não regulares e pretende fazer a rota de Buenos Aires a São Paulo.

“Além das duas empresas, a aérea Flybondi recebeu autorização do governo argentino recentemente para operar no país. Após esse passo, a Flybondi deve entrar com o pedido de autorização jurídica e operacional na Anac”, disse a agência reguladora.

Por operar com baixo custo e cobrar menos pelo preço das passagens, essas empresas costumam cobrar por serviços como despacho de mala, marcação de assentos. Em geral, também não oferecem alimentação nos voos, nem totens com impressoras nos aeroportos para o viajante retirar seu bilhete de viagem.

Fonte: Valor Econômico

 


Bitruck Cargo Power 3031 8×2 chega ao mercado depois de rodar mais de 200 mil km em testes.

A Ford Caminhões apresentou, em Caxias do Sul (RS), no campo de provas da Randon, o Cargo Power 3031 8×2, veículo semipesado bitruck, com segundo eixo direcional dotado de freio com câmara de 16 polegadas. O veículo chega ao mercado para atuar em segmentos como de carga seca, carga geral e frigorificado, entre outros.

São diversas as novidades e, segundo o gerente de Engenharia de Chassis da Ford Caminhões, Luís Fernando Caldo, as especificações foram definidas depois de um total de 10 mil horas de verificações virtuais e 200 mil km de testes de engenharia.

O caminhão é equipado com trem de força que garante potência máxima de 306 cavalos e torque máximo de 1.100 Nm. O lançamento pode ser encontrado ainda com transmissão automatizada de dez marchas ou manual de nove marchas. O 3031 é equipado também com freio ABS com EBD e motor ISB de 6,7 litros. O novo Cargo Power 3031 8×2 está disponível com cabine simples ou leito, entre-eixo longo (5.300 mm) ou extra longo (6.300 mm) e tanque simples com capacidade para 275 litros ou duplo, para 550 litros.

De acordo com Caldo, por se tratar de um veículo com segundo eixo direcional o chassi mereceu atenção especial. A montadora maximizou a utilização de peças padronizadas, por exemplo, a fim de diminuir o custo de manutenção e tornar os reparos mais ágeis. Além disso, adotou uma viga no eixo dianteiro e adequou sua distância ao solo, agora em 300 mm. Outro diferencial aplicado no chassi é o bolsão de ar pneumático, que gera menor desgaste dos pneus e economia de combustível.

O diretor de Vendas, Marketing e Serviços da Ford Caminhões, Oswaldo Ramos, salienta que graças ao lançamento e ao restante da linha de produtos 2019 disponibilizada pela montadora as projeções são otimistas. Ele calcula que ao final deste ano Ford deve apresentar um crescimento de 20% no volume das vendas. “Estamos com uma mentalidade focada na fidelização. Queremos vender caminhões para atender o consumidor durante a sua jornada”, diz.

Fonte: Tecnologistica


Curso está previsto na resolução 723 do Contran, que regulamentou o artigo 261 do Código de Trânsito Brasileiro.

O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) disponibilizou no dia 16/5 a reciclagem preventiva para motoristas profissionais que exercem atividade remunerada nas categorias C, D e E.

Previsto na resolução 723 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que regulamentou o artigo 261 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o curso é opcional.

É possível pedir para fazer o curso apenas uma vez a cada 12 meses. A reciclagem pode ser realizada nos seguintes casos:

– Condutor que tenha a inscrição “exerce atividade remunerada” no verso da Carteira Nacional de Habilitação (CNH);

– Seja habilitado exclusivamente nas categorias C (veículos de carga, como caminhões), D (veículos de transporte de passageiros, como ônibus e vans) ou E (veículo conjugado, como carreta com reboque ou trailer);

– Tenha atingido de 14 a 19 pontos.

O motorista profissional tem a oportunidade de se reciclar e ter retirada de seu prontuário a pontuação acumulada na CNH por infrações de trânsito. Com isso, apenas se somar outros 20 pontos nos 12 meses seguintes terá a CNH suspensa.

“O motorista profissional passa muitas horas ao volante. A reciclagem preventiva permite que ele reavalie sua conduta no trânsito quando ele está com grande risco de ter a CNH suspensa, o que o impediria de trabalhar. É uma chance de ele reaprender e repensar suas atitudes, pois todos devem respeitar as normas de trânsito, colaborar para a segurança viária e, principalmente, preservar vidas”, ressalta Maxwell Vieira, diretor-presidente do Detran.SP.

Para solicitar a reciclagem preventiva, o interessado deve ir até a uma unidade do Detran.SP. Se os requisitos forem preenchidos, ele receberá uma autorização a ser entregue a uma autoescola, onde contratará o curso. Após a emissão da permissão, o condutor terá 15 dias para iniciar o curso e, a partir daí, 40 dias para terminá-lo.

Fonte: Transporte Brasil


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A VLI está modernizando a frota de locomotivas utilizada na Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). De acordo com a companhia, até abril de 2019 serão adicionadas 26 novas máquinas. A chegada dos ativos ocorre por meio de parcerias com a MRC e a CAT Financial, em contratos de aluguel com opção de compra.

As novas locomotivas vão aumentar a capacidade de escoamento de cargas do agronegócio, da siderurgia e de produtos industrializados para o Porto de Tubarão, no estado do Espírito Santo, e para o Terminal Integrador Portuário Luiz Antonio Mesquita (Tiplam), no Porto de Santos (SP).

“Nos últimos anos temos atuado forte para modernizar a frota de locomotivas da FCA com o objetivo de gerar mais capacidade de atendimento para escoar cargas na ferrovia. Nesses lotes contamos com máquinas modernas e produzidas no país. Iniciativas como essa estimulam a indústria nacional, além de tornar nossas atividades mais sustentáveis e econômicas”, destaca Gustavo Serrão, diretor de Operações Ferroviárias da VLI.

Entre agosto e outubro, 11 locomotivas da fabricante GE vão entrar em operação. As máquinas são do modelo ES43 BB, apresentam potência de 4.300 hp e são 30% mais eficientes que as locomotivas que estão sendo substituídas. Elas possuem tração de corrente alternada, controle de eixo individual e motor diesel Evolution. Cada máquina tem 24,7 metros de comprimento, pesa 196 toneladas e uma composição com duas locomotivas pode tracionar até 82 vagões carregados (o quivalente a cerca de 240 caminhões). Elas irão atender ao fluxo crescente de açúcar entre o Terminal Integrador em Guará (SP) e o Tiplam, no corredor Centro-Sudeste.

As demais 15 locomotivas são do modelo SD70 BB, da fabricante EMD, e vão rodar no corredor Centro-Leste. A rota conecta cargas do agronegócio ao Porto de Tubarão e atende também demandas da siderurgia, entre outros setores. A entrega desse lote começou em março deste ano e terminará em abril de 2019. As máquinas têm 24 metros de comprimento, potência de 4.400 hp, pesam 196 toneladas e uma composição com três locomotivas pode tracionar até 90 vagões carregados (o equivalente a cerca de 270 caminhões).

Fonte: Tecnologistica


A Volvo entregou ao Grupo Usaçucar, de Maringá (PR), sete unidades de seu caminhão VM com tecnologia autônoma, que serão utilizadas nas operações canavieiras da Usina Santa Terezinha. A precisão de direção do veículo, de 2,5 cm, reduz significativamente as perdas causadas pelo pisoteio de mudas na plantação de cana-de-açúcar.

O Volvo VM autônomo, porém, não elimina o papel do motorista. O caminhão vai circular sozinho apenas em áreas restritas, sem trânsito, dentro das lavouras. Assim, o condutor continua responsável pela direção do veículo até a plantação e também até o ponto de descarga.

De acordo com Alan Holzmann, diretor de Planejamento Estratégico de Produto da Volvo na América Latina, a tecnologia foi concebida justamente para auxiliar no trabalho do motorista, aumentando a precisão, a produtividade e a segurança. “Funciona como num avião comercial: o piloto continua responsável pelas decolagens e pousos, além de monitorar constantemente o voo, mesmo quando o piloto automático está ativado. O motorista continua acompanhando e cuidando de tudo, mesmo quando o sistema autônomo está conduzindo sozinho”, explica.

Já durante as operações de colheita, o veículo é capaz de visualizar de forma virtual as linhas de plantação e seguir sozinho por elas, sem a interferência direta do condutor. Para chegar à precisão de 2,5 cm, o caminhão conta com um sistema de geolocalização que identifica com exatidão o caminho a ser seguido e aciona o sistema de direção.

“Durante a colheita operamos 24 horas por dia, sete dias por semana. À noite temos dificuldade adicional para evitar o pisoteio. Tudo será minimizado com o caminhão de tecnologia autônoma”, afirma Paulo Meneguetti, diretor Financeiro e de Suprimentos do Grupo Usaçucar.

A cada cinco safras potenciais de cana, uma é perdida pelo pisoteamento das mudas pelo caminhão durante a colheita. Com a precisão de direção do Volvo VM autônomo é possível zerar essa perda, aproveitando todo o potencial da lavoura. “Multiplicando isso pelos 350 mil hectares cultivados pelo grupo, a redução de perdas será gigante”, diz Meneguetti.

A tecnologia autônoma está sendo comercializada na forma de prestação de serviço. “Podemos comparar com os serviços de TV a cabo ou internet que temos em casa. Existe um equipamento, mas não pagamos por ele e sim pelo serviço entregue”, afirma Wilson Lirmann, presidente do Grupo Volvo na América Latina.

O VM autônomo foi apresentado pela Volvo há cerca de um ano, e a aplicação nas atividades do Grupo Usaçucar representam a entrega comercial das primeiras unidades do veículo. “Dissemos que esse seria o primeiro caminhão com tecnologia autônoma comercialmente viável do mercado. Agora provamos isso com a entrega de um lote de veículos já para a colheita de cana de açúcar de 2018”, destaca Lirmann.

O veículo foi desenvolvido pela área de Engenharia Avançada da companhia no Brasil, com o apoio da matriz na Suécia. O Grupo Volvo está testando diferentes tipos de automação em operações reais ao redor do mundo, como caminhões de mineração na Suécia e de coleta de lixo na Inglaterra, além de protótipos autônomos de ônibus e equipamentos de construção, como carregadeiras e caminhões articulados.

Fonte: Tecnologistica


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