— Nós tivemos que criar um novo sistema que ainda atendia a estrutura regulatória da FAA, mas também capaz de carregar o peso adicional de órgãos, câmeras, rastreamento, comunicação e segurança sobre áreas urbanas, densamente povoadas. E por longas distâncias — explicou Matthew Scassero, da Escola de Engenharia da universidade. — Há uma pressão tremenda por saber que existe uma pessoa esperando por esse órgão, mas é um privilégio fazer parte dessa missão crítica.
Antes de transportar o rim apto para transplantes, o drone passou por mais de 700 horas de voo em 44 testes. O equipamento possui hélices, motores e baterias de backup, além de um sistema de paraquedas para recuperação em caso de acidente. Dois pilotos monitoraram o voo, prontos para assumir o controle em caso de emergência.
— Nós construímos muitas redundâncias, porque queremos fazer de tudo para proteger a carga — explicou Anthony Pucciarella, diretor de operações da área de teste.
A paciente que recebeu o rim foi a assistente de enfermagem Trina Glispy, de 44 anos. Mãe de três filhos, ela descobriu que seus rins estavam falhando em 2011, quando recebeu um chute de um paciente e suas pernas incharam de forma excessiva. Desde então, ela precisa passar por diálise três vezes por semana, com sessões de quatro horas cada. Ela contou que estava perdendo as esperanças, até receber uma ligação no último dia 18. No dia 23, ela recebeu alta.
— Isso tudo é fantástico. Há alguns anos, não era algo que poderíamos imaginar — comemorou Trina.
Confira o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=RNYCCbCpAlM