Desde maio de 2017, o Brasil, maior exportador global de açúcar, sofre com duras tarifas de importações para o gigante asiático

O Brasil pode voltar a ser um dos principais fornecedores de açúcar para a China na temporada 2018/19, após o país asiático ampliar um regime tarifário para todos os exportadores, disse adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês).

O Ministério do Comércio chinês ampliou, em agosto deste ano, o alcance das tarifas em meio ao superávit global e a uma alta da oferta doméstica, após ter restringido anteriormente embarques do Brasil e Tailândia.

Desde maio de 2017, o Brasil, maior exportador global de açúcar, sofre com duras tarifas de importações de açúcar, que reduziram drasticamente as exportações brasileiras para o gigante asiático.

Essa situação mudou os padrões de importação do país, com fornecedores menores entrando no mercado chinês, principalmente do Sudeste Asiático e da América Central, que estavam isentos das taxas.

Segundo o adido do USDA na China, diante do novo quadro tarifário, o Brasil e a Tailândia, tendo produtos mais competitivos, devem voltar a ser os principais fornecedores de açúcar do país.

O movimento ocorreria em meio a ameaças do Brasil de entrar na Organização Mundial de Comércio (OMC) contra as tarifas chineses.

Entre outubro de 2016 e março de 2017, o Brasil tinha participação de 71 por cento nas aquisições de açúcar da China, enquanto em igual período após tarifas essa fatia correspondeu a apenas 8 por cento, segundo dados da alfândega chinesa citados pelo adido.

O adido não mencionou o volume que o Brasil poderia exportar aos chineses.

Já as importações totais de açúcar pela China na temporada 2018/19 devem ser de 4 milhões de toneladas, ante 4,2 milhões de toneladas em 2017/18, representando o terceiro ano consecutivo de queda.

A produção de açúcar da China, por sua vez, deve chegar a 10,8 milhões de toneladas no ciclo 2018/19, o terceiro ano seguido de alta e um dos fatores para a redução do volume das importações apontado pelo relatório.

O consumo total chinês é estimado em quase 16 milhões de toneladas ao ano.

Fonte: Exame


Taí uma posição que nenhum brasileiro gostaria de estar: na liderança da produção de lixo eletrônico na América Latina. Os dados são do estudo Global E-Waste Monitor, levantamento que avalia em todo o mundo a quantidade de sujeira criada a partir de smartphones, computadores e outros itens usados relacionados a tecnologia. A pesquisa é realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU).

O Brasil produz anualmente 1,5 mil tonelada e é o 7º maior produtor de lixo eletrônico do mundo — e apenas 3% desse montante é despejado adequadamente, o que preocupa, já que a composição química do descarte é tóxico ao meio ambiente e sua decomposição pode trazer muitos prejuízos à saúde.

Só para ter uma ideia, os cartuchos de toners de impressora, que costumam ser jogados fora sem muita restrição, contêm um pó que libera gás metano ao entrar em contato com o fogo. Isso não somente agride a camada de ozônio do planeta como também pode causar problemas respiratórios — além de aumentar o risco de explosões. A tinta proveniente dos mesmos cartuchos contamina o solo e lençol freático, o que deixa o terreno estéril e a água imprópria para consumo.

O que fazer então?

Várias cidades possuem programas municipais de descarte apropriado de lixo eletrônico, com pontos de coleta. Os próprios fabricantes costumam ter um serviço de atendimento próprio para isso, então sempre vale dar uma olhada no site deles e buscar por essa opção. Há também serviços pagos, que vão até o endereço recolher os equipamentos.

Outra alternativa é a doação para entidades beneficentes, pois computadores velhos e telefones, por exemplo, podem ser reaproveitados. Vale também ficar de olho nos produtos com o selo de sustentabilidade Energy Star.

Fonte: Tecmundo


“Argentina representa 70 por cento de nossas exportações e no mês passado foi responsável por 50 por cento”, disse o presidente da entidade

O Brasil deve amargar uma redução de 8,6 por cento nas exportações de veículos neste ano por conta da crise na Argentina previu nesta quinta-feira, 4, a  Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

A previsão é que o Brasil exporte este ano 700 mil veículos, ante estimativa no início do ano de embarques de mais de 800 mil unidades, informou a entidade representativa das montadores brasileiras.

“Várias de nossas empresas estão ajustando suas produções para a nova realidade das exportações, que é muito menor do que estávamos esperando no começo do ano”, disse o presidente da Anfavea, Antonio Megale, a jornalistas após divulgar dados do setor para o mês de setembro.

“A Argentina representa 70 por cento de nossas exportações e no mês passado a Argentina foi responsável por 50 por cento. Esperamos que as medidas que o governo de lá está tomando permitam à Argentina equacionar as suas dificuldades. Isso é muito importante para nós no Brasil”, acrescentou.

No acumulado do ano, as exportações de veículos do Brasil para a Argentina somam 363,1 mil unidades de um volume total vendido ao mercado externo de 524,3 mil. Um ano antes, as exportações acumuladas para a Argentina nos nove primeiros meses do ano tinham sido de 395,2 mil veículos.

O executivo afirmou ainda que, além da Argentina, o México reduziu muito as importações do Brasil. “Estamos com queda acumulada neste ano de 50 por cento ante o mesmo período do ano passado.” Também no acumulado do ano, as vendas de veículos produzidos no Brasil para o México somaram 34,9 mil unidades ante volume de 69,3 mil vendido no mesmo período de 2017.

Com a queda nas exportações, a produção de veículos no Brasil caiu 23,5 por cento em setembro ante agosto, para 223,1 mil carros, comerciais leves, caminhões e ônibus, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pela Anfavea.

Megale comentou que apesar dos ajustes de produção feitos pelas montadoras em um ambiente de demanda menor que a esperada no início do ano o nível de emprego no setor não está ameaçado “de maneira nenhuma”. A indústria automotiva encerrou setembro com 132.480 postos ocupados, um crescimento de 3,6 por cento na relação anual.

Segundo o presidente da Anfavea, as montadoras estão tentando redirecionar produção para outros destinos, que incluem outros mercados na América do Sul, como Chile, Colômbia e Peru. As exportações de veículos e máquinas agrícolas em setembro somaram 990 milhões de dólares, queda de 23,6 por cento ante agosto e de 28,6 por cento sobre um ano antes.

Na comparação com setembro de 2017, a produção teve queda de 6,3 por cento. Com o resultado, no acumulado de janeiro a setembro, o volume produzido alcançou 2,19 milhões de unidades, 10,5 por cento acima do total no mesmo período do ano passado.

Os licenciamentos de veículos novos no mês passado caíram 14,2 por cento ante agosto e avançaram 7,1 por cento na comparação anual, para 213 mil unidades, segundo os dados da entidade. As vendas nos nove primeiros meses do ano somaram 1,85 milhão de veículos, 14 por cento a mais que o registrado um ano antes.

VEÍCULOS PESADOS

O destaque das vendas no mercado interno segue sendo o mercado de veículos pesados. As vendas de caminhões em setembro subiram 47,7 por cento na comparação anual, para 6,7 mil unidades, enquanto as de ônibus dispararam 73 por cento frente a números fracos do ano passado.

“Poderíamos estar crescendo mais. Algumas condições econômicas, como financiamento, já permitem isso”, disse Marco Saltini, vice-presidente da Anfavea sobre o segmento de caminhões.

Questionado se o movimento nas vendas de caminhões é um desdobramento da introdução da tabela de fretes rodoviários, Saltini afirmou que trata-se mais de estratégia de renovação de frotas uma vez que empresas geradoras de carga seguem fazendo consultas sobre aquisições de veículos próprios, mas não estão fechando negócios. “Há muitas consultas, muitas empresas pesquisando preços, mas ainda não houve negócios.”

Fonte: Exame


Em 2018, a Semana Lixo Zero será organizada em mais de 50 cidades de todas as regiões do país. Com o tema Lixo Zero é uma Atitude Cidadã, a ideia é mostrar para a sociedade que os recursos públicos usados para gestão e encaminhamento de resíduos pode ser investido em saúde, educação ou infraestrutura. Além disso, o investimento em compostagem de resíduos orgânicos e em reciclagem gera emprego e renda.

“Hoje, cada um de nós gasta mais de R$ 100 por ano com coleta e destinação do lixo. Se transformarmos isto em escolas, são mais de 10 mil escolas jogadas no lixo, literalmente. Ou 20 mil postos de saúde, 15 universidades federais, 15 mil quilômetros de estradas, por exemplo. Isto por ano, todos os anos. Em resumo, estamos jogando melhorias para as cidades no lixo”, explica o presidente do Instituto Lixo Zero (ILZ) e idealizador do evento, Rodrigo Sabatini.

Em Joinville

Na cidade, o evento é organizado pela empresa Rastro Soluções Sustentáveis, em parceria com o Instituto Lixo Zero e entidades públicas e privadas. Neste ano, o evento conta com patrocínio da Neogrid, empresa nascida em Joinville e que oferece softwares para a cadeia de suprimentos, e do Fliperama Espaço Colaborativo.

Para 2018, quem tiver interesse em organizar ações durante a Semana já pode se inscrever neste link. Podem ser cadastrados eventos como palestras, visitas técnicas, oficinas, limpezas urbanas, exposições, fóruns ou qualquer atividade ligada a conscientização para redução da geração de resíduos.
O que é o conceito Lixo Zero?

Segundo o Instituto Lixo Zero, o conceito lixo zero consiste no máximo aproveitamento e correto encaminhamento dos resíduos recicláveis e orgânicos e a redução – ou mesmo o fim – do encaminhamento destes materiais para os aterros sanitários e\ou para a incineração.

De acordo com o conceito estabelecido pela ZWIA – Zero Waste International Alliance –Lixo Zero é: “uma meta ética, econômica, eficiente e visionária para guiar as pessoas a mudar seus modos de vidas e práticas de forma a incentivar os ciclos naturais sustentáveis, onde todos os materiais são projetados para permitir sua recuperação e uso pós-consumo.”

Com informações de Majuí Comunicação para Sustentabilidade


A Câmara de Comércio Exterior (Camex) zerou as tarifas de importação de vários bens de informática e telecomunicações e de bens de capital. Os itens beneficiados são máquinas e equipamentos industriais sem fabricação nacional, todos na condição de ex-tarifários. Originalmente, esses bens são tributados com alíquotas como 12%, 14%, 16%, 18%.

A decisão consta de duas resoluções publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira. As medidas ficarão em vigor até 30 de junho de 2020.


Foi publicada no Diário Oficial da União a Portaria n° 52/2018 da Secretaria de Comércio Exterior do MDIC (Secex), que torna os processos de exportação e importação mais eficientes, simples e ágeis.

Com a nova normativa, fica a dispensada a exigência de envio de cópias autenticadas de documentos para instrução de processos de licenciamento de importação, concessão e baixa do regime aduaneiro especial de drawback e habilitação de trading companies.

A portaria também elimina a necessidade de apresentação à Secex de certidões comprobatórias da regularidade da situação de operadores de comércio exterior que já constam em base de dados oficial da administração pública federal, a exemplo da Certidão Negativa de Débitos (CND) e da Certidão Positiva com Efeitos de Negativa (CPEN).

No caso das empresas comerciais exportadoras, foi aprimorado também o processo de habilitação de tradings e, além da dispensa da exigência de autenticação de cópia, fica permitido, a partir desta segunda, o envio dos documentos por via eletrônica para o e-mail institucional decoe.cgnf@mdic.gov.br.

A portaria nº 52/2018 se soma a outras iniciativas que vem sendo adotadas para facilitar o comércio exterior brasileiro e compatibiliza a legislação da Secex às disposições sobre simplificação e desburocratização contidas no Decreto n° 9.094, de 17 de julho de 2017.

Fonte: Invest & Export Brasil


Em mensagem para o Dia Mundial do Habitat, celebrado neste 1º de outubro, a chefe do Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), Maimunah Sharif, cobrou mudanças nos padrões de consumo para combater o excesso de lixo nas cidades. Neste ano, a data é lembrada com o tema “Gestão Municipal de Resíduos Sólidos”. Por ano, são produzidas mais de 2 bilhões de toneladas de resíduos no mundo.

De acordo com o organismo da ONU, 99% dos produtos que compramos são jogados fora dentro de seis meses. Para acomodar os 7,6 bilhões de moradores do mundo, suprir o uso de recursos e absorver o lixo gerado, seria necessário 70% de outro planeta Terra.

“O volume de lixo no mundo é enorme. Uma parte é reciclada, mas muito (dele) é simplesmente descartado, causando problemas de saúde para as pessoas, seus animais e poluindo nosso meio ambiente. A quantidade de lixo produzido por indivíduos, comunidades, empresas, instituições, mercados e fábricas continua a crescer tremendamente”, alertou Sharif.

“Todos podemos fazer pequenos ajustes em nossos estilos de consumo, usando alternativas para os itens plásticos descartáveis, como garrafas, copos, pratos e talheres, e fazendo um esforço consciente para reciclar corretamente e consertar produtos quebrados, em vez de simplesmente jogá-los fora.”

De acordo com a diretora-executiva do ONU-Habitat, a agência vai ampliar seu apoio às cidades, para que órgãos municipais aprimorem suas práticas de gestão de resíduos. O objetivo da assistência será encontrar soluções de design baratas e criar sistemas eficientes, a fim de promover a coleta e o descarte adequados do lixo.

“Eu acredito que a gestão eficaz do lixo começa com nós, como indivíduos. Por meio da ação coletiva, podemos alcançar um mundo que é mais limpo, mais verde, mais seguro, mais saudável e mais feliz, para nós vivermos, trabalharmos e nos divertirmos”, completou a dirigente.

Fonte: ONU Brasil


Pesquisa revela que regiões da Amazônia que passam cerca de metade do ano embaixo d’água tem muito mais espécies de árvores do que se imaginava

Entre as muitas fisionomias que existem na Floresta Amazônica, as chamadas áreas úmidas, que passam cerca de metade do ano embaixo d’água e a outra metade praticamente na seca, sempre foram consideradas locais de situação limite, que somente abrigariam espécies capazes de tolerar essas condições. Um novo trabalho científico revela que são locais muito mais ricos, com três vezes mais espécies de árvores do que se imaginava antes.

O estudo, realizado por pesquisadores da Unesp de Rio Claro, aponta que hábitats como igapós, pântanos, campinas alagadas, mangues, além das várzeas ao longo de planícies inundáveis e que margeiam nascentes contam com pelo menos 3.615 espécies de árvores, configurando a maior diversidade em áreas úmidas no mundo.

O número é resultante de um amplo trabalho de revisão de inventários florestais e dados de coleções biológicas que nunca tinham sido contabilizados juntos. Até então, eram contadas apenas espécies encontradas ao longo das planícies dos chamados rio de água branca, como Solimões e Amazonas.

O novo trabalho incluiu vários outras paisagens e rios e seus afluentes como Purus, Juruá e Madeira. E surpreende porque revela que muito mais árvores da Amazônia têm essa capacidade de adaptação ao difícil regime hidrológico imposto.

O trabalho, publicado no periódico PLoS One e destacado nesta sexta pela Agência Fapesp, calcula que o total de espécies das áreas úmidas amazônicas compreende 53% das 6.727 espécies confirmadas em estudo mais recente da flora arbórea da Amazônia.

Isso chama a atenção porque as áreas úmidas compreendem apenas 30% dos 7 milhões de km² da Amazônia, o que indica que há um intercâmbio entre as espécies de terras secas com o de terras úmidas.


Especialistas concordam: o Brasil precisa aprender como atrair mais investimentos chineses na área de infraestrutura logística para se tornar mais competitivo no mercado mundial e firmar parcerias comerciais frutíferas com o gigante asiático.

Para Larissa Wachholz, sócia do grupo de consultoria Vallya, esse investimento seria inclusive do interesse das empresas chinesas, que, após desenvolverem a infraestrutura interna de seu país, precisam olhar para fora para se manter ativas.

Wachholz participou de debate durante o seminário Brasil-China, realizado pela Folha, com patrocínio da Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex-Brasil), do Banco Modal e da distribuidora Caoa Chery, com apoio da CNI (Confederação Nacional da Indústria).

As grandes necessidades do Brasil ainda são infraestrutura e cadeia logística, áreas em que a organização nacional deixa muito a desejar –e nas quais a China tem know how, afirmou a palestrante.

Nesse sentido, uma grande oportunidade é a iniciativa “Belt and Road”, megaplano de investimentos do governo chinês para injetar bilhões de dólares em projetos de infraestrutura na Ásia, África, América Latina, Oriente Médio e Europa. Mas isso, afirmou a consultora, requer coordenação de uma estratégia interna e definir posições concretas sobre o que o Brasil pretende alcançar.

Roberto Jaguaribe, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex-Brasil), apontou como essencial para o crescimento econômico nacional o investimento chinês em áreas como ferrovias, bens de consumo e produção de energia.

Seriam investimentos de interesse da própria China, já que o Brasil pode se mostrar um parceiro valioso pelo potencial produtivo capaz de suprir as grandes necessidades de consumo chinesas.

“O Brasil é um parceiro estratégico enorme. Precisamos construir uma relação calcada na complementaridade econômica e em uma grande convergência que existe entre os interesses dos dois países.”

Algumas das barreiras, destaca Jaguaribe, são a falta de estratégia nacional bem definida para atrair investimentos em áreas-chave, como a infraestrutura logística, e de conhecimento mais aprofundado sobre o funcionamento do mercado chinês.

“Se perguntar a um empresário brasileiro que quer exportar, ele não vai conseguir dizer o nome de uma única empresa onde tenha interesse em inserir seu produto no mercado chinês”, concorda Thomaz Machado, presidente da consultoria ChinaInvest. E a recíproca é verdadeira, diz ele.

O seminário aconteceu no Rooftop 5 & Centro de Convenções, em São Paulo. A mediação do debate foi feita por Jaime Spitzcovsky, jornalista e colunista da Folha.

Fonte: Folha SP


Modelo que recebeu autorização é o RPSA Arator 5B, fabricado pela XMobots.

Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) entregou neste mês a primeira autorização para um drone brasileiro voar acima de 120 metros. Com a ampliação do limite, o veículo poderá ser usado em mapeamentos geológicos, por exemplo.

A aeronave que recebeu a autorização é a RPSA Arator 5B, fabricada pela XMobots. O drone também tem autorização para se mover em um raio de até dois quilômetros, sem que seja necessário um observador acompanhando.

“Esta Autorização de Projeto abre portas para o setor, servindo de incentivo para que outros fabricantes também busquem essa autorização para seus equipamentos. Essa profissionalização trará mais segurança para as empresas fabricantes, usuários e demais beneficiários da tecnologia” ressalta Giovani Amianti, CEO da XMobots.

Atualmente, o Brasil tem 43,8 mil drones registrados na Anac. Desse total, 28,1 mil são de uso recreativo.

Em maio de 2017, a Anac aprovou o regulamento para uso de drones. Entre as novidades, o documento implementou a exigência de habilitação para os pilotos de equipamentos com mais de 25 kg. A norma também proíbe o uso de drones sobre pessoas, a não ser que tenha sido dada autorização para isso.]

Fonte: Transporta Brasil


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