Iniciativa é realizada desde 1997 e promove campanhas educativas para conscientizar a população sobre o papel de cada um na redução de acidentes.

Um dos impactos positivos da Lei Seca, em vigor no Brasil há 10 anos, é a redução de 2,4% do número de mortes por acidentes de trânsito no país. Os estados que registraram quedas mais significativas foram São Paulo (25,4%), Espírito Santo (21,8%), Santa Catarina (19%), Distrito Federal (17,5%) e Paraná (15,9%). Em contrapartida, houve aumento da mortalidade no Pará (39,4%), Maranhão (39%), Piauí (37,2%), Bahia (36,8%) e Tocantins (26,5%).

Além de tornar a legislação mais rígida – como na alteração da Lei Seca em 2012, que aumentou a multa para condutores flagrados dirigindo alcoolizados -, as campanhas educativas são mais uma alternativa no intuito de conscientizar motoristas e demais usuários da via, e diminuir o número de sinistros.

Assim, desde 1997, o período entre os dias 18 e 25 de setembro está estabelecido como a Semana Nacional do Trânsito. A iniciativa é caracterizada por uma série de eventos e ações educativas, promovidas por órgãos e entidades que integram o Sistema Nacional de Trânsito. Todos os anos o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) escolhe um tema como pano de fundo para as ações da Semana, e o de 2018 é “Nós somos o trânsito”. A ideia é envolver toda a sociedade na reflexão sobre uma nova forma de encarar a mobilidade. Trata-se de um estímulo para que todos os condutores, ciclistas, pedestres e passageiros optem por um trânsito mais seguro.

Na opinião de José Aurelio Ramalho, diretor-presidente do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), os acidentes não acontecem por acaso e são frutos de escolhas inadequadas e arriscadas por parte de condutores e pedestres. Para ele, 90% dos sinistros têm motivação em falhas humanas como imperícia, imprudência e desatenção. “Somos os responsáveis pelos nossos atos no trânsito e ter consciência clara disso é um dos caminhos para a reversão do triste cenário atual, não só do Brasil, mas de todo o mundo”, avalia Ramalho.

Segundo o diretor-presidente do ONSV, aderir à Semana Nacional do Trânsito é fazer parte de um movimento social em favor da vida. A iniciativa é uma forma de alertar toda a sociedade sobre os números alarmantes de mortos e feridos no trânsito brasileiro, a fim de diminuí-los. E é, especialmente, trabalhar com um novo significado para os deslocamentos. “A expectativa é que o número de vítimas do trânsito diminua através da conscientização. O tema segurança no trânsito deve ser sempre abordado, nas mais diferentes esferas da sociedade, para que cada um dos usuários do sistema viário possa fazer a sua parte por um trânsito mais seguro. O comportamento do condutor sempre influencia na forma como ele reagirá durante seus deslocamentos, por isso, trabalhamos com a conscientização”, diz.

A tecnologia é mais uma ferramenta utilizada para promover as mudanças tão almejadas no trânsito. Luiz Gustavo Campos, diretor e especialista em trânsito da Perkons, empresa que desenvolve e aplica tecnologia para a segurança no trânsito, conta que os radares, como são, de modo geral, conhecidos os equipamentos de fiscalização eletrônica de trânsito, acabam por inibir o condutor a praticar altas velocidades, induzindo-o a respeitar o limite imposto em cada via. “Além disso, muitos desses dispositivos possuem outras funções, como registrar avanço de sinal vermelho, circulação em faixa exclusiva e conversões proibidas; sempre com o objetivo de tornar as vias mais humanas e seguras para todos”, explica.

Para Campos, os equipamentos de fiscalização somam esforços às campanhas e ações educativas, sendo eficazes para tornar o trânsito menos violento.

“Cada indivíduo precisa refletir sobre seu comportamento e seus deveres quanto usuário das ruas e vias, e também lutar por seus direitos, como usufruir de estradas seguras e bem sinalizadas. O mote “Nós somos o trânsito” mostra que todos têm papel determinante para minimizar as ocorrências e, consequentemente, reduzir o número de vítimas no trânsito”, acrescenta o especialista.

Fonte: Portal do Trânsito


Terceiro principal parceiro comercial da Argentina, atrás apenas da China e dos Estados Unidos, o Brasil acompanha com expectativa os acontecimentos no país vizinho, que aguarda para breve a antecipação de parte do empréstimo de US$ 50 bilhoes do Fundo Monetário Internacional (FMI) e vive o pior momento da gestão do presidente Maurício Macri.

De acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC),de janeiro a agosto, a Argentina foi o destino final de 7,28% das exportações brasileiras, uma alta de 1,11%. O intercâmbio com o país vizinho proporconou ao Brasil um superávit de US$ 4,28 bilhões nos oito primeiros meses do ano.

Analistas de comércio exterior afirmam que o atual momento econômico e político vivido pela Argentina causa alguma apreensão mas também revelam que “ainda não há motivo para pânico”. Até porque, mesmo diante de um cenário de austeridade que, certamente, levará a uma queda do consumo interno, o país vizinho tende a fechar 2018 com crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) entre 1% e 2%. E se o aporte de recursos do FMI for concretizado como o esperado, prevêem esses analistas, isso dará maior credibilidade sobre a capacidade de pagamentos por parte da Argentina ainda que isso custe caro à população e ainda careça de estratégias para retomar o crescimento.

E se existe um setor na economia brasileira que acompanha ainda mais atentamente o desenrolar dos fatos na Argentina, esse segmento é o da indústria automobilística. E há fortes motivos para que isso aconteça. Afinal, os automóveis respondem por quase metade das exportações para os portenhos.

Apesar de manifestar preocupação com o quadro na Argentina, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) Antonio Megale,  expressou a expectativa de que seja encontrada uma saída positiva para o país vizinho.

Segundo Antonio Megale, “se o governo argentino for bem-sucedido nessas negociações com o FMI, vai conseguir conter essa maior volatilidade. A gente imagina que o mercado argentino possa se estabilizar nos próximos meses. O país precisa de lastro para conter os ataques especulativos do câmbio”, avaliou.

Por enquanto, conforme informou, a desaceleração desse mercado, para onde seguem 75% das exportações do setor, seguido do México (7%), está sendo compensada pelo bom desempenho do consumo doméstico e também pela exploração de novos nichos entre os quais estão os negócios com os russos. Porem, o grande desafio do setor para diversificar a sua clientela, são os investimentos tecnológicos em pesquisa e desenvolvimento.

Segundo Antonio Megale, no início do ano havia uma previsão de enviar para o país vizinho entre 900 mil a um milhão de veículos, mas este número deve cair para algo entre 700 mil e 800 mil. Pelo acordo comercial em vigor até 2020, nessa parceria, a troca de mercadorias é livre de impostos. A cada 1 US$ exportado, é possível importar o mesmo valor sem impostos.

Por outro lado, o presidente da Câmara de Comércio Brasil- Argentina, Federico Antonio Servideo, informou que desde abril, quando começou a ficar mais forte a crise cambial, vem ocorrendo uma desaceleração da atividade econômica, que levou a um recuo das encomendas do Brasil. Na previsão dele, deve ocorrer uma queda média em torno de 20% nas encomendas argentinas nesses últimos quatro meses de 2018.

De acordo como executivo, o ambiente é bem diferente do registrado no começo do ano. Só no setor da indústria automobilística, os argentinos tinham comprado 36% mais no primeiro trimestre comparado a igual período do ano anterior. Agora, no entanto, “a capacidade de consumo das famílias argentinas vai ser, significativamente, afetada pela crise cambial e pelas medidas de contenção de despesas e da taxação sobre as exportações”.

Em defesa de Macri, ele destaca que além da herança de problemas macroeconômicos do governo anterior, o atual presidente enfrentou quebra de safras e só não pode adotar as atuais medidas antes para evitar um sofrimento maior à população. “Quando ele assumiu, havia 30% da população vivendo abaixo da linha de pobreza”.

Os respingos dessa desaceleração econômica já podem ser notados quando se compara o desempenho das exportações brasileiras para a Argentina no acumulado de janeiro a agosto, aponta o economista Clemens Nunes, professor de economia da Fundação Getulio Vargas (FGV) de São Paulo.

Nesse período, segundo ele, houve queda de 1,11%, enquanto durante todo o ano de 2017, houve um crescimento de 30% sobre 2016. “ A Argentina é um grande destino da produção da nossa indústria e um dos impactos importantes vai ser, principalmente, o setor industrial exportador”, disse.

 Fonte:  Agência Brasil


O Comitê Itajaí do Movimento ODS Santa Catarina realizado no dia 12 de setembro, no plenário da Câmara de Vereadores, realizou o I° PRIMEIRO ENCONTRO DE LIDERANÇAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL do município.

Neste encontro, foi apresentado o Movimento Nacional ODS “Nós Podemos Santa Catarina”, um movimento social constituído por voluntários, de caráter apartidário, plural e ecumênico, com a finalidade de contribuir para a melhoria da qualidade de vida da sociedade catarinense, visando cumprir com os compromissos da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, aprovada pelos países membros da ONU durante sua 70ª Assembleia Geral realizada em setembro de 2015, em Nova York.

O propósito do Movimento visa facilitar a incorporação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) na prática das pessoas e organizações em Santa Catarina. Busca a construção de uma sociedade melhor, socialmente inclusiva, ambientalmente sustentável e economicamente equilibrada.

 No Encontro foram apresentadas ações de organizações que incorporaram os ODS em suas práticas. Além disso palestrantes do Movimento Nós Podemos Itajaí, discursaram sobre as ODS, Projetos que foram destaques na premiação de 2017, os desafios na implementação das ODS nas empresas, a importância das parcerias, instituições e projetos sociais e apresentação do novo site.

A PortoEX como empresa certificada pelo Selo Social compareceu ao evento. Para saber mais sobre o movimento acesse: http://nospodemos-sc.org.br

 


Mesmo com uma queda de 11,3% em relação aos oito meses de 2017, as exportações de aviões fabricados pela Embraer seguem ocupando lugar de destaque  na pauta exportadora do Brasil para os Estados Unidos. De janeiro a agosto, as vendas de aeronaves para o mercado americano geraram um receita no total de US$ 1,41 bilhão e foram o terceiro principal item embarcado pelas empresas brasileiras para a maior potência econômica mundial.

Em termos gerais,  ainda que continuem sendo o segundo parceiro comercial do Brasil, os Estados Unidos a cada ano  se distanciam da China, que é de longe o maior país de destino para as mercadorias brasileiras no exterior. De janeiro a agosto, os embarques brasileiros para os EUA totalizaram US$ 18,513 bilhões, com uma ligeira alta de 4,69% comparativamente com igual período de 2017.

Em contrapartida, as exportações americanas cresceram 11,62% para US$ 18,710 bilhões. No período, o intercâmbio bilateral gerou um superávit de US$ 197 milhões em favor dos americanos. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC0).

Mas a importação de aviões não é o único destaque no fluxo de negócios com os Estados Unidos comparativamente com a China. Se, por um lado, os embarques para o país asiáticos se concentram cada vez mais nos produtos básicos, de menor valor agregado, responsáveis por 89,2% de todo o volume embarcado para a China, no caso dos Estados Unidos o grande destaque são os produtos manufaturados, com uma participação de 59,2% nas vendas ao mercado americano.

No tocante às exportações por fator agregado, as vendas aos Estados Unidos tiveram uma participação de  17,0% de produtos básicos (US$ 3,15 bilhões), de 18,8% de produtos semimanufaturados (US$ 3,48 bilhões) enquanto as chamadas operações especiais responderam por 4,97% das exportações (US$ 920 milhões).

Óleos brutos de petróleo seguem liderando a relação dos produtos exportados para os Estados Unidos, com uma participação de 11% nas exportações e uma receita de US$ 2,01 bilhões. Também se destacam os produtos semimanufaturados de ferro ou aços (US$ 1,65 bilhão e 8,9% de participação), aviões (US$ 1,41 bilhão, com uma fatia de  7,6% nas exportações totais), celulose (US$ 736 milhões e 4,0% das exportações) e máquinas e aparelhos de terraplenagem (US$ 664 milhões, correspondentes a 3,6% de todo o volume embarcado para os Estados Unidos0.

Do lado americano, 91,0% das exportações para o Brasil envolvem bens industrializados, que somaram US$ 17,02 bilhões (alta de 9,01% sobre o mesmo período de 2017). Os produtos básicos geraram uma receita de US$ 1,42 bilhão (com aumento de 30,7% e participação de 7,62% nas vendas ao Brasil). Já os bens semimimanufaturados, com exportações no total de US$ 261 milhões, responderam por 1,4% nas exportações americanas para o Brasil.

Fonte: Comex do Brasil


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Seguindo uma onda crescente no mercado, redes de fast food e Disney, resolveram dar adeus aos canudos de plásticos. No lugar, serão oferecidos apenas canudos biodegradáveis feitos de papel.

Para o presidente dos parques da Disney, Bob Chapek, “novos esforços globais ajudam a reduzir nossas pegadas no ambiente e a avançar a longo prazo”.

Para crescer ainda mais no campo ambiental, a Disney está trabalhando em conjunto com a Conservation International, uma ONG que visa proteger a biodiversidade da terra. O CEO da empresa, M. Sanjayan, acredita que a Disney sempre se inspirou na natureza e ressalta a importância desse passo: “O anúncio de hoje é mais do que reduzir o desperdício de plástico, mas também sobre mostrar para milhões de crianças e adultos de todo o mundo as muitas maneiras de mudar nossos hábitos diários para cuidar dos oceanos e proteger a natureza que nos sustenta”. O único parque que ficará de fora da iniciativa é o de Tóquio, no Japão.

Não só a Disney se mobilizou na causa sustentável. As redes de fast food Burguer King e o Starbucks também aceitaram o compromisso de eliminar os canudos plásticos de todas as suas lojas ao redor do mundo, assim como o McDonald’s, que anunciou que substituirá os canudos plásticos por canudos de papel, inicialmente nos restaurantes do Reino Unido, Irlanda e Austrália.

 

Fonte: Exame

 


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Nos últimos anos, o serviço era cobrado apenas para os objetos tributados pela Receita Federal. “Porém, com o aumento das importações, a empresa precisou injetar mais recursos na operação para manter o padrão do serviço”, informou os Correios, em nota.

Segundo a empresa, o valor cobrado, de R$ 15, é quatro vezes menor que a média praticada por outros operadores logísticos para realizar procedimentos similares.

O despacho postal, entretanto, não deve ser confundido com tributo ou frete. De acordo com os Correios, o serviço se refere às atividades de suporte ao tratamento aduaneiro realizadas pelo operador postal, como o recebimento dos objetos e inspeção por raio X, formalização da importação no sistema da Receita Federal (quando for o caso), tratamento de eventuais inconformidades (objetos proibidos, perigosos ou com exigências específicas), recolhimento e repasse dos impostos à Receita Federal (quando houver tributação), disponibilização de informações ao importador para desembaraço da remessa via internet, entre outras.

Os destinatários que estiverem aguardando encomendas do exterior devem acessar o sistema de rastreamento de objetos e realizar o pagamento do despacho postal por meio de boleto ou cartão de crédito. O prazo de entrega do objeto, conforme o serviço contratado no momento da compra, passa a contar a partir da data da confirmação do pagamento.

As informações e orientações sobre os procedimentos de importação estão disponíveis no site dos Correios.

Fonte: Agencia Brasil


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AA360 é mais um drone que transporte passageiro disponível no mercado. Mas, diferentemente da maioria dos concorrentes, a aeronave da Astro Aerospace traz uma cabine dupla, permitindo carregar duas pessoas ao mesmo tempo. Movido a eletricidade, o drone pode fazer até 25 minutos de voo e atingir velocidades de 70 km/h.

Embora seja novato com o nome AA360, o VTOL (sigla em inglês para Vertical Take-Off and Landing, ou seja, que é capaz de decolar e aterrissar na vertical) já está no mercado desde o ano passado, com o nome de Passenger Drone. Os primeiros voos tripulados com passageiros ocorreram em agosto de 2017 e, agora, a empresa já possui fila de espera para reservas. O preço não é divulgado pela fabricante Astro.

O corpo é construído em fibra de carbono, o que trouxe mais leveza ao veículo. Segundo a fabricante, a substituição dos cabos convencionais pela fibra ótica também auxiliou na redução do peso, contribuindo para dar lugar ao assento extra. Além disso, a tecnologia de fibra ótica promete transmissão de dados mais rápida e elimina a interferência magnética.

O AA360 traz um motor com 16 rotores individuais, com a proposta de oferecer maior segurança. A aeronave conta com um sistema de controle de voo manuseado a partir de uma tela touch, na qual o passageiro pode pilotar manualmente ou escolher o modo automático. Segundo a Astro, o algoritmo proprietário consegue deixar a máquina estável na maioria das condições climáticas.

Os drones que transportam pessoas e podem ser dirigidos por cidadãos comuns parecem ser a nova aposta das grandes empresas de transporte. O uberAir da Uber, é apenas um dos exemplos na longa lista de empreitadas, da qual também fazem parte  BlackFly, Ehang 184, AirMule e os “carros voadores” da Audi e Airbus, entre outros.

Fonte: Techtudo


O plano varejista eletrônico é, aos poucos, substituir todas as embalagens por opções mais sustentáveis

O varejista eletrônico Mercado Livre vai testar, de outubro ao fim do ano, uma embalagem feita de plástico biodegradável para suas entregas. O plano é usar 4 milhões de embalagens feitas de celulose e de óleo vegetal para as entregas no Brasil e na Argentina fabricadas diretamente pela empresa (90% dos despachos vão direto do vendedor para o comprador). As embalagens custam 60% mais do que as de plástico tradicional. O plano do Mercado Livre é, aos poucos, substituir todas as embalagens por opções mais sustentáveis.

E você? O que tem feito para transformar o mundo!

Fonte: Exame


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O serviço de armazenagem nos aeroportos é muito utilizado em operações de importação e exportação de produtos, já que toda mercadoria que chega a um aeroporto, por via aérea, bem como a que se destina a ser transportada por aviões, deve, obrigatoriamente, ser recebida, manuseada, armazenada e controlada no recinto do terminal de carga aérea. Até que sejam efetuados o despacho e a liberação do material, é cobrada uma tarifa de armazenagem cujo valor varia de acordo com o tipo de mercadoria e o período de armazenamento. Existem alguns casos em que as cargas não são armazenadas nos terminais de cargas aéreas, como por exemplo as remoções em trânsito aduaneiro; as mercadorias destinadas à administração pública (por prazo inferior a 30 dias); as remessas expressas e as postais internacionais dos Correios.

custo de armazenagem no aeroporto é proporcional à carga. Quanto mais cara e mais pesada for a mercadoria, mais cara a taxa de armazenagem. Por isso, cargas mais leves e com valores não tão elevados são as que apresentam melhor custo benefício quando o assunto é custo aeroportuário.

A Infraero vem investindo alguns milhões no aprimoramento na Rede de Terminais de Logística de Carga (Teca). Os recursos destinam-se, principalmente, à compra de equipamentos que aprimoram a movimentação de cargas nos terminais. As concessionárias que controlam os aeroportos de Guarulhos, Viracopos, Galeão e Confins, por exemplo, também colocam recursos na melhoria da qualidade dos serviços e da infraestrutura de armazenagem dos aeroportos brasileiros.

GRU Airport (Guarulhos-SP) e o aeroporto de Viracopos (Campinas-SP) são os principais terminais de armazenagem para empresas do setor logístico, que atuam no comércio de importação e exportação, bem como de cargas domésticas.Os dois movimentam produtos de vários segmentos, como eletrônicos, químicos, farmacêuticos, alimentos, peças, equipamentos, têxteis, entre outros.

Fonte: Marshipping


Ao iniciar as vendas no Brasil da nova geração do Leaf elétrico na primeira metade de 2019, a Nissan pretende já ter definido um destino para as baterias após seu descarte, principal preocupação dos ambientalistas. Uma das alternativas é usá-las para armazenar energia e atender comunidades remotas onde a eletricidade não chega.

No intuito de encontrar soluções, a Nissan firmou parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para estudar as aplicações possíveis. A empresa vai fornecer inicialmente seis baterias de modelos Leaf que foram usados como táxis em São Paulo e no Rio de Janeiro em testes de 2012 a 2016.

Embora descartadas nos automóveis, onde têm vida útil de cerca de oito anos, as baterias seguem com grande capacidade de carga e podem ser usadas para geração de energia de maneira independente da rede elétrica convencional, informa o presidente da Nissan do Brasil, Marco Silva.

Segundo ele, a UFSC já desenvolve projetos de reutilização de baterias de lítio, embora não automotivas, por isso foi escolhida para a parceria. “Vamos encontrar uma segunda vida para a bateria e, futuramente, uma terceira vida”, diz o coordenador do Laboratório Fotovoltaica da UFSC, Ricardo Rüther.

Essa terceira fase seria desmontar e retirar os materiais nobres – lítio, cobalto e níquel – para outras finalidades. A UFSC trabalha há três anos com baterias de lítio novas que são abastecidas com energia solar e usadas na universidade. Também tem um ônibus para uso interno movido 100% a bateria com energia solar.

Silva afirma que uma das possibilidades é armazenar energia nas baterias e entregá-las em regiões onde não há luz elétrica ou comunidades de ribeirinhos para bombeamento de água.

O executivo explica que cada bateria contém 48 células do tamanho de notebooks que geram energia. Ao assinar o convênio na sexta, os técnicos da UFSC fizeram um teste com sete dessas células e constataram que essa quantidade é suficiente para abastecer uma casa de dois dormitórios com dois moradores por 24 horas. Uma possibilidade é armazenar a energia durante o dia, quando o custo é mais barato, e usá-la à noite, quando é mais caro.

O presidente da Nissan ressalta que já há projetos em outros países onde o Leaf é vendido há vários anos. Em junho, a montadora inaugurou em um estádio na Holanda um sistema alimentado por 148 baterias do modelo que funciona sem conexão com a rede elétrica.

Segundo a empresa, é o maior sistema de armazenamento de energia da Europa. No Japão, a empresa e parceiros instalaram postes de luz na cidade de Namie alimentados por uma combinação de painéis solares e baterias do Leaf.

Rüther informa que a primeira experiência com as baterias do Leaf será para a geração de energia no próprio laboratório. Os testes também servirão para avaliar qual o tempo de uso dessa “segunda vida” das baterias.

 

Fonte: exame.abril.com.br

 


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