A Trimble, fabricante mundial de tecnologias avançadas para agricultura de precisão, se une à AGCO, The Climate Corporation, CNH Industrial, Jacto, Nokia, Solinftec e TIM para viabilizar o ConectarAGRO, uma iniciativa que visa contribuir para consolidar e expandir o acesso à internet nas mais diversas regiões agrícolas brasileiras.

“O ConectarAGRO vai abrir portas para o desenvolvimento e inovação do agronegócio brasileiro, beneficiando outros setores que também perdem oportunidade para falta de conectividade. Somos um grupo de empresas trabalhando em prol de todo o mercado. A Trimble está plenamente satisfeita em fazer parte desse momento no Brasil”, diz Guillermo Perez-Iturbe, Diretor Comercial para a América Latina da divisão de Agricultura da Trimble.

ConectarAGRO buscará promover tecnologias abertas, abrangentes a soluções de automação no campo, conectando máquinas e pessoas, permitindo, dessa forma, mais liberdade e flexibilidade ao agricultor usuário final dessas tecnologias. Esse conceito é o diferencial do ConectarAGRO em relação às demais soluções tecnológicas disponíveis no mercado, que atualmente são fechadas, limitadas e trazem maior insegurança ao agricultor que as utiliza, dificultando sua adoção em larga escala.

O produtor rural poderá usufruir, de forma completa, dos recursos disponíveis hoje de agricultura de precisão, digital e automação, além de ter acesso a uma infinidade de novos produtos e serviços habilitados com a existência da conectividade, podendo, assim, otimizar o seu negócio.

Cada empresa que integra essa iniciativa contribuirá com suas valiosas expertises e experiências de mercado para ajudar a criar um ecossistema favorável e melhorar ou desenvolver as condições para a conectividade no campo no âmbito do ConectarAGRO. Não haverá desenvolvimento, produção ou comercialização conjunta de equipamentos, produtos ou serviços no mercado pelas empresas, que continuarão a atuar forma independente, sem qualquer combinação de atividades econômicas e sem o compartilhamento de riscos e resultados.

Dessa forma, o ConectarAGRO será peça importante para o agronegócio brasileiro aumentar ainda mais a sua competitividade no cenário internacional.

A diversidade, a competência e o interesse comum das empresas envolvidas numa iniciativa inédita de combinação de esforços cria um ambiente para melhor entender o problema de conectividade no campo brasileiro, por seus diversos ângulos, gerando uma estratégia efetiva para solucioná-lo, beneficiando o agronegócio nacional.

A estrutura para a implementação dessa iniciativa está sendo definida baseada em todas as práticas e necessidades legais vigentes no Brasil.

Fonte: Comex do Brasil


As grandes petroleiras sabiam há anos que investir apenas em óleo e gás não seria suficiente para garantir sua sobrevivência no longo (ou longuíssimo) prazo.

Eventualmente, governos pressionariam de forma contundente por uma matriz energética mais limpa, e o desenvolvimento tecnológico criaria outras soluções. Seria tudo uma questão de tempo.

Ao que tudo indica, esse prazo está próximo.

Ainda há muita divergência sobre quando a transição energética ocorrerá de fato, mas a aceleração dos investimentos de petroleiras em energia renovável é um forte indicador do que as empresas têm como perspectiva.

“Chegamos a um momento crítico. Para a empresa continuar relevante, teremos de estar envolvidos nessa transição. O mundo caminhará para a eletrificação”, afirma Gabriela Oliveira, gerente de desenvolvimento de negócios em energia solar da Shell para a América Latina.

A companhia criou há cerca de dois anos sua linha de negócios focada em novas energias, que inclui investimentos em novos combustíveis e em energia elétrica —principalmente na aquisição e construção de usinas solares e eólicas.

O movimento feito pela Shell não foi isolado.

Em maio passado, a norueguesa Statoil tomou uma decisão radical e mudou seu nome para Equinor —tirando a referência a “óleo” de sua marca.

A companhia anunciou que até 2030 vai direcionar 20% de seus investimentos globais para energias renováveis.

A francesa Total também ampliou sua aposta no setor elétrico. Em 2016, a empresa criou a sua divisão de novos negócios voltados para fontes renováveis, eficiência energética e gás natural (considerada uma fonte fóssil de transição, por emitir menos carbono que as demais).

A meta da empresa é que, dentro de 20 anos, as energias de baixo carbono representem 20% de seu portfólio.

O Brasil tem sido alvo de grande parte desses investimentos das companhias petroleiras, principalmente por seu potencial natural.

No caso da Shell, por exemplo, o Brasil está entre os cinco países escolhidos para receber a maior parte dos investimentos em novas energias —a companhia investirá mundialmente ao menos US$ 2 bilhões (cerca de R$ 7,7 bilhões) por ano.

Uma das apostas no mercado brasileiro é a descentralização do consumo de energia elétrica, principalmente com a expansão do mercado livre de energia (em que consumidores contratam diretamente do gerador, e não da distribuidora local).

Hoje, esse mercado é restrito a grandes consumidores, como indústrias e shoppings centers, mas já há planos para expandir o acesso até mesmo ao consumidor final.

“O setor de energia elétrica tem uma dinâmica de risco-retorno bem diferente do negócio de óleo e gás. Então, para ter o retorno, é importante atuar de forma integrada na cadeia: desde o desenvolvimento dos projetos de geração até o provimento de energia diretamente ao consumidor”, diz Oliveira.

No caso da Petrobras, as investidas na área de renováveis foram feitas principalmente por meio de parcerias com estrangeiros. A estatal têm acordos com a Total e a Equinor para projetos nesse setor.

No fim de 2018, a empresa incluiu pela primeira vez em seu plano de negócios investimentos em energias renováveis com foco em solar e eólica (serão US$ 400 milhões, cerca de R$ 1,5 bilhão, até 2023).

No entanto, declarações recentes do novo presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, colocam em dúvida a disposição da estatal em fazer essa transição, segundo um analista do setor.

“Nada indica que nós tenhamos as mesmas vantagens no negócio de energia solar, energia eólica. Então é um assunto que é objeto de pesquisa, e é uma perspectiva de longo prazo”, disse Castello Branco, em uma entrevista em março deste ano.

Questionada sobre sua atuação no setor, a Petrobras afirmou, por meio de nota, que “a companhia desenvolve linhas de pesquisa nesse campo com foco em longo prazo, principalmente para energias solar e eólica.”

Fonte: Folha SP


A movimentação de cargas do Porto de Santos crescerá 1,6% ao ano até 2060, chegando a 280,1 milhões de toneladas. Considerando as operações do ano passado, quando passaram pelos terminais da região 133,1 milhões de toneladas, haverá um aumento total de 110,44%. A projeção integra o Plano Mestre do Complexo Portuário de Santos, estudo disponibilizado pelo Ministério da Infraestrutura na tarde de quinta-feira (18).

O crescimento de 1,6% ao ano é previsto no cenário tendencial do levantamento. Em uma visão “pessimista”, o aumento anual é de 1,2%, atingindo 233,5 milhões de toneladas, enquanto em uma abordagem “otimista”, o percentual chega a 2% e o total, 326,7 milhões de toneladas.

A melhor perspectiva do estudo, porém, ainda é menor do que índice de crescimento registrado em 2018. O volume de cargas operado foi 2,4% maior em relação a 2017, quando foram movimentadas 129,9 milhões de toneladas.

O Plano Mestre também analisa operações específica do complexo. A movimentação de contêineres deve registrar um crescimento médio de 2,1% ao ano, atingindo 9,8 milhões de TEU em 2060 – mais que o dobro dos 4,7 milhões de TEU do ano passado.

No estudo, os produtos com maior expectativa de crescimento, com taxa igual ou superior a 2% ao ano, foram sal, farelo de soja, produtos siderúrgicos, contêineres e produtos químicos. As cargas de soja, trigo milho e celulose devem responder pelas menores taxas.

Para chegar aos indicativos, o Ministério da Infraestrutura e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC, através do Laboratório de Transportese Logística) avaliaram a projeção de demanda de cargas e passageiros, infraestrutura e operações portuárias e acesso aquaviário e terrestre. Aspectos ambientais, a relação porto-cidade, a gestão administrativa e financeira da autoridade portuária, análise estratégica,planode ações e investimentos também fizeram parte da pesquisa.

Demais cargas

O granel sólido vegetal (que inclui cargas como açúcar, grão de soja, milho, farelo de soja e trigo) movimentou 55,5 milhões de toneladas em 2017, ano comparativo do estudo. A previsão é de que passe para 102,2 milhões de toneladas em 2060. No ano passado, passaram pelo cais 61,8 milhões de toneladas.

Os granéis líquidos minerais – petróleo, derivados de petróleo, etanol, produtos químicos, soda cáustica, amônia e caulim – somaram 12,9 milhões de toneladas em 2017. Ao fim do período projetado, espera-se uma movimentação de 27,5 milhões de toneladas, crescimento médio de 1,7% ao ano no longo prazo e de 3,5% até 2020.

Fertilizantes, enxofre, sal, carvão mineral e minério de ferro – os granéis sólidos minerais – registraram em 2017 movimento de 6,9 milhões de toneladas. Para 2060, o número deve subir para 15,2 milhões de toneladas, média de 1,8% ao ano.

Navios de passageiros

O Terminal de Passageiros Giusfredo Santini, no Porto de Santos, pode atender a 42 mil pessoas por dia. Na temporada 2016/2017, recebeu 471,7 mil passageiros, em 91 escalas. A previsão é que em 2060 passem pelo local 1,4 milhão de passageiros, em 153 escalas.

Fonte: A Tribuna


A união de resíduos orgânicos, compostagem e agricultura urbana dão forma ao projeto “Revolução dos Baldinhos”, que acontece em Florianópolis, capital de Santa Catarina, e já ganhou até prêmio na Alemanha. Vários centros de compostagem já funcionam na cidade e agora ganham força na lei 10.501, sancionada na segunda-feira (08/04) pelo prefeito Gean Marques Loureiro.

De acordo com a lei, mais que uma iniciativa pontual, o município será obrigado a destinar adequadamente todos seus resíduos sólidos orgânicos por meio dos processos de reciclagem e compostagem. Isso quer dizer que não poderá enviar o lixo orgânico aos aterros sanitários ou para serem incinerados.

Além dos locais já existentes para a prática da compostagem, o governo poderá destinar áreas de sua propriedade. Também afirma que o gerenciamento das atividades será “acompanhado, assessorado e viabilizado pelos órgãos municipais”. A lei ainda prevê  estimular iniciativas comunitárias, de cooperativas e a compostagem doméstica, inclusive, viabilizando sistemas de coleta domiciliar dos resíduos sólidos orgânicos. A ideia é apostar num modelo descentralizado com várias frentes de atuação para dar conta da quantidade de resíduos que deverão ser gerenciados.

Segundo a Comcap, que é responsável pela coleta e limpeza pública da cidade, das 193 mil toneladas recolhidas por ano pela coleta convencional, em torno de 70 mil toneladas são resíduos orgânicos. “Se o usuário do sistema de coleta adotasse as práticas de separar e reciclar o orgânico, a economia para o município poderia ser de até R$ 11 milhões ao ano, sem contar ganhos ambientais e sociais”, afirma a Comcap.

Foto: Ministério do Meio Ambiente

Fonte: Ciclo Vivo


A Santos Brasil, maior operadora de contêineres da América Latina, dá início a mais uma etapa de seu plano de investimentos de R$ 1,3 bilhão no Tecon Santos, acertados com o governo federal nas negociações de ampliação do contrato de concessão, de 2022 até 2047. Em julho, começam as obras de ampliação do cais, que vão ficar prontas no fim do próximo ano. O terminal situa-se na margem esquerda do Porto de Santos, no município de Guarujá.

Para executar a obra, a empresa acabou de fechar contrato com a construtora baiana AXXO, que venceu uma concorrência entre grupos nacionais e estrangeiros. O valor do contrato é de R$ 150 milhões. Serão mais 220 metros de cais agregados aos atuais 980 metros do Tecon e 310 metros do Terminal de Veículos (TEV).

“Com esse investimento, poderemos receber, ao mesmo tempo, três navios da nova geração Panamax, que foram construídos com 366 metros de comprimento”, diz Antônio Carlos Duarte Sepúlveda, presidente da Santos Brasil. Atualmente, a maior embarcação que entra no porto tem 335 metros. O novo Panamax é capaz de transportar entre 7 mil TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) e 12,5 mil TEUs.

O executivo informa que todas as obras civis no terminal deverão ser concluídas até 2022 e toda a parte de modernização e expansão da frota de equipamentos, até 2031. Ao final, o cais passará a ter um único calado, de 15 metros. Atualmente, parte do calado tem 13,70 metros. Aguarde-se apenas a licença de instalação para dar partida às obras.

Com a expansão do cais e podendo receber navios maiores, a empresa prevê ampliar sua capacidade de movimentação de contêineres em 20%, para 2,4 milhões de TEUs por ano. “Esse plano de modernização e expansão visa também ganhar mais eficiência e produtividade para elevar nossa competitividade”, diz o executivo.

No ano passado, o Tecon Santos movimentou 917,3 mil contêineres, equivalente a 1,44 milhão de TEUs. O volume foi 7,8% acima do de 2017. O terminal detém 35% de participação na movimentação de contêineres no porto santista. As demais concorrentes são o Brasil Terminal Portuário (BTP) e o DP World Santos (antigo Embraport)

Até agora, a Santos Brasil investiu R$ 100 milhões na compra de equipamentos, como guindastes de cais, movimentadores de cargas, reboques, entre outros, para o terminal. “Estamos também trocando a frota movida a diesel por veículos elétricos”, diz Sepúlveda. Nos próximos anos serão feitas compras de novos lotes. Para atingir a nova capacidade, serão mais dois guindastes.

A movimentação de contêineres em Santos em 2018 foi 4,12 milhões de TEUs, alta de 4% em relação ao ano anterior. “Esse mercado sofreu bastante entre 2015 e 2017. Dependemos da vitalidade da economia e da reativação de importantes setores industriais, tanto para uso na exportação quanto nas importações. Geralmente, o setor de contêiner cresce três vez o PIB”, afirma o executivo.

A Santos Brasil, criada há 20 anos e listada no Novo Mercado da B3, teve receita líquida de R$ 921 milhões no ano passado, Além do Tecon Santos, opera outros dois terminais no país – Vila do Conde, no Pará (ao sul de Belém) e Imbituba, em Santa Catarina. Tem ainda, em Santos, um terminal de veículos e uma empresa de operação logística que atua integrada aos três terminais.

Embora não tenha dívida – fechou o ano com caixa líquido de R$ 26,3 milhões -, a empresa está buscando uma captação de R$ 300 milhões, no Brasil e Ásia, para financiar os investimentos dessa fase. Está lançando uma debênture, ofertada a investidores institucionais e pessoas físicas. “Temos uma equipe neste momento fazendo road shows na China”, disse Sepúlvida.

Fonte: Valor


A Caoa vai assumir as operações da fábrica da Ford em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. O grupo brasileiro, capitaneado por Carlos Alberto de Oliveira Andrade, inclusive, já assinou acordo para a compra da unidade, segundo fontes ligadas à negociação.

Na fábrica paulista, a Caoa manterá apenas a produção de caminhões. Até recentemente, também era produzido na unidade o hatch Fiesta. A ideia da Caoa é fazer os veículos pesados sob licença da Ford. A empresa já é hoje a maior revendedora da marca hoje no país.

Trata-se de uma operação parecida com a que o grupo mantém com a Hyundai em Anápolis (GO). Lá, são montados o Hyundai Tucson e ix35, além dos Tiggo 5X e Tiggo 7.

Em fevereiro, a Caoa já havia confirmado o interesse na fábrica. Em nota divulgada na ocasião, o grupo informou que mantém uma “forte parceria” com a Ford há quatro décadas. “Dessa forma, é natural que a Caoa e a Ford conversem sobre futuros negócios. Assim como ocorre com outras empresas sempre que há uma boa oportunidade”, dizia o comunicado.

Oficialmente, nenhuma das duas empresas confirma o acordo. “Não vamos nos manifestar sobre o tema”, limitou-se a dizer um porta-voz da Ford.

O objetivo principal é manter operações de produção no local, bem como a mão de obra, conforme pede o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, cujos dirigentes chegaram a ir aos Estados Unidos pedir para a matriz rever a decisão do fechamento.

A Ford emprega atualmente no local 4,5 mil funcionários, sendo 3 mil diretos e 1,5 mil terceirizados.

Fonte: New Trade


A empresa de entregas FedEx planeja começar a testar este ano um robô para entregas rápidas de produtos – já há parceiros para o serviço, como a rede de supermercados Walmart e o restaurante Pizza Hut. A FedEx afirmou que o robô pode fazer parte de um serviço de entregas que a empresa opera em quase 2 mil cidades ao redor do mundo.

O foco da FedEx é agilizar entregas rápidas com robôs autônomos. Atualmente, mais de 60% dos consumidores dos Estados Unidos moram perto de estabelecimentos. Restaurantes costumam pagar serviços de entrega por terceiros, como o Uber Eats, que cobram uma comissão de 10 a 30% do pedido.

O projeto está aguardando autorização para começar a testar o robô na cidade de Memphis, nos Estados Unidos, onde fica a sede da FedEx. Por questão de segurança, muitos estados pedem que testes de veículos autônomos sejam feitos com supervisão humana, para que seja possível intervir em casos de urgência.

Para desenvolver o projeto, a FedEx recorreu à empresa de pesquisa Deka, cujo fundador Dean Kamen inventou o patinete Segway.

De acordo com o protótipo, o robô parece um cooler com rodas. A máquina utiliza bateria, câmeras e ajudas de software para detectar obstáculos no trajeto.

Transportadoras, varejistas e restaurantes estão experimentando robôs, drones e carros autônomos em uma tentativa de usar a automação para reduzir o alto custo de entrega de produtos aos clientes. A Amazon lançou em janeiro seu robô Scout, desenvolvido para ir sozinho até a casa do cliente realizar entregas. O dispositivo está sendo inicialmente usado no condado de Washington e é uma aposta de solução de logística da gigante varejista.

Fonte: New Trade


Lacre, A Lenda.

Há algum tempo se falou que a troca de lacres de latinhas de alumínio por cadeiras de rodas era “lenda urbana”. As pessoas acreditavam que para transformar lacres de alumínio em cadeiras de rodas era necessário o processo de derretimento do material.

Ainda hoje muitas pessoas duvidam da mágica dessa troca, que é realizada em parceria com empresas comprometidas com a sustentabilidade e a correta destinação dos resíduos descartados.

E, a partir daí, vem o maior questionamento: mas por que somente os lacres são utilizados e não as latinhas de alumínio inteiras?

Primeiro, pois o manuseio do lacre é mais simples e ocupa bem menos espaço para armazenar do que latinhas. Para ter uma ideia, 30.000 lacres de alumínio cabem em 10 garrafas pets de 2 litros e equivalem a quase 1.000 latinhas de alumínio. Já imaginou armazenar 1.000 latinhas de alumínio em casa?

Em segundo lugar, a liga de alumínio do lacre tem teor de magnésio maior que o a da latinha. Dessa forma, separando o lacre evita-se que a mistura dos dois tipos de alumínio contaminem o alumínio reciclado.

São necessárias, 140 garrafas pet de 2 litros cheias de lacres de alumínio para a troca de uma cadeira de rodas. Mas todo trabalho árduo tem sua recompensa. Para a Arteris e seus inúmeros parceiros desta causa, não há melhor recompensa do que o sorriso no rosto de uma pessoa atendida.

Hoje a Arteris conta com diversos parceiros para a arrecadação de lacres de alumínio, desde escolas, empresas privadas, instituições, comércios, entre outros. E você também pode fazer sua parte juntando qualquer quantidade de lacres e os entregando nos postos de coleta e pontos de arrecadação nos 5 Estados onde a Arteris atua (SP, MG, PR, RJ e SC).

A PortoEX é ponto de coleta.  Um pequeno lacre faz uma grande diferença na vida de muitas pessoas.

 


ODS 7 –  Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia a todas as pessoas

A energia é cada vez mais vital para nossas necessidades. Residências, comércio, indústria, hospitais, escolas, universidades, produção de alimentos, lazer, transporte e tratamento de água e esgoto, iluminação pública, transporte de pessoas e cargas, tudo isso depende da energia – na forma de eletricidade, combustíveis, climatização… a lista, se não infindável, é extensa.

É consenso que o acesso à energia será mais sustentável – duradouro – quão mais renovável for sua fonte. Sol, vento, água e biomassa são fontes duradouras e/ou renováveis. Mas, para transformar essas fontes nas formas de que precisamos da energia, utilizamos outros recursos do planeta em que vivemos, que não são infinitos.
Já para que se tenha confiabilidade e modernidade, temos que contar com ciência e tecnologia. Em uma palavra, conhecimento – que custa dedicação, base educacional, recursos econômico-financeiros, gestão técnica e política. Via de regra, países mais desenvolvidos ou em processo célere de desenvolvimento possuem alto grau de domínio desses fatores, e mais ainda, de compreensão da sua importância. Pois acreditamos que são esses mesmos fatores os capazes de tornar a energia mais barata e acessível para populações como a do Brasil, em tempo e escala compatíveis com a Agenda 2030.

Para a finalidade deste nosso artigo inaugural sobre o tema, primeiro pensemos na política – não como algo distante de nós, próprio de parlamentares e executivos de linguagem às vezes incompreensível e atitudes tantas vezes inaceitáveis. Procuremos entender a política como algo capaz de resolver conflitos de forma não só pacífica como negocial – e que, para negociarmos, precisamos desenvolver nossa capacidade de empatia: a de se colocar no lugar da outra parte, buscando entender seus objetivos e possibilidades. Para quem dispõe de conhecimento e recursos em um país em que essas coisas não são tão fáceis de se ter ou obter, é mais simples o acesso a energias mais sustentáveis, modernas e a preços acessíveis, como a energia solar por meio de painéis fotovoltaicos em telhados ou áreas apropriadas. Porém, se almejarmos que a energia chegue de fato a toda a população do Brasil, de forma moderna, confiável e a preço acessível, nosso papel político, como membros de uma sociedade, como qualquer outra, feita de comunidades, terá que ser bem mais ativo do que simplesmente reclamar ou esperar que a política oficial resolva.
Que bom contarmos com o Movimento ODS Santa Catarina.

Fonte: Movimento Nós Podemos Santa Catarina


Acaba nesta sexta, 15, a 4ª Assembleia Ambiental da ONU, com o tema “Pense no planeta, Viva simples”, sobre padrões de produção e consumo, em Nairóbi, no Quênia.

Maior fórum mundial sobre proteção ambiental, o encontro reúne chefes de estado, ministros e congressistas ligados ao meio ambiente, ativistas, pesquisadores, representantes de empresas e ONGs. Nesta edição, são dois objetivos fundamentais: fazer uma avaliação crítica de padrões de consumo e produção atuais e difundir soluções inovadoras e sustentáveis, para inspirar governos, empresas e indivíduos.

Segundo o presidente da Assembleia, Siim Kiisler, apesar do progresso inspirado pelos objetivos globais, os ODS, há um impedimento forte para que eles sejam alcançados: “as escolhas que fazemos em nossas vidas cotidianas continuam a alimentar hábitos de consumo e produção que cada vez mais excedem os limites do nosso planeta”.

Um dos resultados da conferência foi o “Panorama Ambiental Global 2019”, GEO-6, a principal avaliação periódica da ONU sobre energia, alimentação e água do ponto de vista social, econômico e ambiental.

Ele examina tendências em recursos naturais e o seus padrões de consumo desde os anos 1970, com o objetivo de dar subsídios a formuladores de políticas em tomadas estratégicas de decisão e na transição para uma economia sustentável.

O relatório, divulgado na terça-feira, 12, mostra, por exemplo, que a extração de recursos mais que triplicou desde 1970 e houve aumento de 45% no uso de combustíveis fósseis, passando de 6 bilhões de toneladas em 1970 para 15 bilhões de toneladas em 2017.

MENSAGENS PRINCIPAIS DO PANORAMA 2019

O uso dos recursos naturais triplicou desde 1970 e continua crescente

Os padrões atuais e históricos de uso dos recursos naturais estão gerando impactos cada vez mais negativos ao meio ambiente e à saúde humana

O uso de recursos naturais e benefícios e os impactos ambientais gerados por esse uso estão distribuídos de maneira desigual entre os países e regiões

Se não forem tomadas medidas urgentes e coordenadas, o rápido crescimento e o uso ineficiente de recursos naturais continuarão gerando pressões insustentáveis sobre o meio ambiente

Desvincular o uso de recursos naturais e os impactos ambientais da atividade econômica e do bem-estar humano é essencial na transição para um futuro sustentável

Conseguir a desvinculação é possível e pode proporcionar benefícios sociais e ambientais substanciais, inclusive a reparação de danos ambientais anteriores, que contribui para o crescimento econômico e o bem-estar humano.

Os responsáveis pela formulação de políticas e os tomadores de decisão têm à disposição ferramentas que podem gerar mudanças significativas nos níveis local, nacional e mundial.

Os intercâmbios e a cooperação internacional podem contribuir significativamente para o sucesso da mudança sistêmica.

Segundo o Panorama, a extração e o processamento de materiais, combustíveis e alimentos contribuem com metade das emissões de gases do efeito estufa no planeta e com mais de 90% da perda de biodiversidade e do estresse hídrico.

De acordo com o documento, as últimas cinco décadas, a extração global anual de materiais passou de 27 bilhões de toneladas para 92 bilhões de toneladas (até 2017). No mesmo período, a população dobrou e o Produto Interno Bruto (PIB) global aumentou quatro vezes.

De 2015 até 2060, espera-se que o uso de recursos naturais cresça 110%, levando a uma redução de mais de 10% das florestas, com aumento de 43% nas emissões de gases do efeito estufa.

O Panorama defende que além de buscar maior eficiência nas atividades econômicas, é preciso caminhar em direção à economia circular, através de ciclos de vida mais longos para os produtos, design para durabilidade e reúso, reciclagem e remanufatura.

Segundo cálculos do documento, com eficiência e políticas sustentáveis de consumo e produção, o crescimento do uso global de recursos pode desacelerar em 25% até 2060, o produto interno bruto global poderia crescer 8% — especialmente nas nações de renda média e baixa — e as emissões de gases do efeito estufa poderiam ter queda de 90%, na comparação com projeções que seguem as tendências históricas.

Para a diretora-executiva interina da ONU Meio Ambiente, Joyce Msuya, o Panorama mostra que o mundo está avançando sobre os recursos finitos “como se não houvesse amanhã, causando mudanças climáticas e perda de biodiversidade ao longo do caminho”.

Fonte: Folha SP


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