O aumento do escoamento de grãos pelo Norte do país tende a manter de vento em popa o crescimento dos negócios da Hidrovias do Brasil neste ano. Puxados por embarques de soja, os resultados da empresa já foram positivos no primeiro semestre, e até o fim do ano, embalados principalmente pelo transporte de milho para exportação, a tendência é que o ritmo permaneça acelerado.

A Hidrovias, que investiu cerca de US$ 1,2 bilhão desde o início da década, quando deslanchou a partir de um projeto capitaneado pelo Pátria, concentra suas operações em duas bacias hidrográficas – Amazônica, no Norte, e Paraguai-Paraná, no Sul -, e também atua com cabotagem. Na bacia Amazônica, transporta por barcaças, em sistema integrado, grãos e fertilizantes; no Sul, navega carregada com minério, grãos e celulose, e está presente no porto de Montevidéu.

Juntos, esses negócios geraram receita de quase R$ 445 milhões no primeiro semestre deste ano, mesmo patamar que em igual período de 2018. Mas o Ebitda da companhia subiu 33%, para R$ 222 milhões, e houve lucro líquido de R$ 112,5 milhões. O lucro caiu 56%, para R$ 49 milhões, mas porque, de janeiro a junho do ano passado, o resultado (R$ 194 milhões) foi turbinado por uma indenização de R$ 380 milhões paga pela Multigrain para sair da sociedade.

“Com as boas perspectivas que temos para este segundo semestre, nosso Ebitda deverá alcançar R$ 500 milhões este ano”, afirmou Fabio Schettino, vice-presidente executivo da Hidrovias do Brasil, ao Valor. Essas boas perspectivas, segundo ele, são sustentadas pela movimentação pelo Norte, onde a companhia mantém uma estação de transbordo em Miritituba e um terminal privado em Vila do Conde, no Pará.

Por essa estrutura, a Hidrovias deverá escoar, no total, 4,6 milhões de toneladas de grãos (soja e milho) e fertilizantes em 2019, ante 3,1 milhões em 2018. No primeiro semestre, com destaque para a soja, foram quase 2 milhões de toneladas, 37% mais que no mesmo período do ano passado. Schettino disse que nos meses de julho e agosto, pela primeira vez, a Hidrovias atingiu sua capacidade plena no Norte, e com isso avalia uma expansão da capacidade na região.

No total, lembrou, a companhia atualmente tem capacidade para escoar 6,5 milhões de toneladas pelo Norte. Mas o potencial de expansão agrícola na região, especialmente com a prevista conclusão do asfaltamento da BR-163 – faltam 30 quilômetros, que deverão ser cobertos até o fim do ano, segundo o governo -, poderão justificar, no futuro, investimentos para até duplicá-la.

“Podemos aproveitar a demanda das tradings ‘leves’ em ativos, que não têm estrutura própria na região, já que somos uma provedora de logística integrada, com capacidade de carga e descarga. As demais companhias com terminais na região trabalham com as próprias cargas”, afirmou Schettino. Uma dessas tradings “leves” que vêm crescendo no Brasil e é cliente da Hidrovias é a chinesa Cofco.

Segundo o executivo, o aumento de preços para o transporte rodoviário para o Norte embutido na nova tabela de fretes não é problema, já que a melhora da BR-163 gerou forte queda nos valores praticados. “O frete rodoviário de grãos já caiu em R$ 60 a R$ 70 por tonelada com o avanço do asfaltamento da estrada. Hoje estamos falando em cerca de R$ 210 a tonelada”. E existe grande expectativa com o projeto da Ferrogrão, que tornará viável o transporte de grandes volumes por trilhos e tende, assim, a baratear os fretes de forma expressiva.

Em suas atividades no Sul, a Hidrovias do Brasil não espera aumento dos volumes transportados. Foram cerca de 5 milhões de toneladas em 2018 – 2 milhões de toneladas de grãos, 1 milhão de toneladas de minérios, 1 milhão de toneladas de celulose e 1 milhão de toneladas na operação portuária de Montevidéu -, e esse patamar deverá ser mantido neste ano.

Nas operações de cabotagem, serão mais 5 milhões de toneladas de bauxita este ano, transportadas até o porto público de Vila do Conde, mas recentemente a companhia arrematou um terminal em Santos para movimentar sal e fertilizantes, e a tendência é de crescimento da operação no médio de longo prazos.

Fonte: Valor


Se até pouco tempo eles eram considerados uma tendência hoje já se tornaram hábitos de consumo. Cada vez mais presentes na cesta de compras do brasileiro, os alimentos saudáveis e funcionais vem ganhando mais espaço no atacado e no varejo. O portal do Comércio New Trade, fez uma matéria sobre isso e a gente compartilha com você.

A razão para todo esse sucesso é a maior preocupação das pessoas com a saúde e com o que ingerem. A adoção de um estilo de vida mais saudável está se refletindo nas escolhas que o consumidor faz na frente da gôndola.

De acordo com Rafaela Fornitani, executiva de Marketing da Kantar WordPanel, no último ano, 27% dos lares declararam ter feito algum tipo de mudança na alimentação e o crescimento desse público traz amplas oportunidades para empresas e produtos com foco em saúde. “A saudabilidade é uma tendência que vem crescendo em todo o mundo e também está presente no Brasil. Dentre as categorias, temos visto produtos zero lactose começando a ganhar força, 20% das famílias já compraram algum produto sem lactose. A categoria de leites sem lactose, por exemplo, cresceu 7,9% em volume e 12,6% em valor em 2018”, comenta Rafaela.

Ainda sobre este mercado, recentemente, a Nielsen divulgou o estudo “Estilos de Vida 2019” e apontou que 57% da população brasileira está mais saudável, reduzindo o consumo de gorduras e sal. A pesquisa ainda mostrou que 73% dos consumidores saudáveis afirmaram que gastariam mais com marcas que se preocupam com o meio ambiente; quanto à saudabilidade, 44% gostariam de ter mais opções de produtos orgânicos; 26% adotaram uma dieta livre de glúten e 15%, sem lactose.

Os produtos saudáveis ainda vêm impulsionando o mercado de Fast-moving consumer goods ou FMCG, uma sigla para identificar produtos de grande consumo. De acordo com a pesquisa da Nielsen  segmento de  FMCG cresceu 12,7% em faturamento no último ano, o que representa 5% do total faturado, com destaque para produtos sem glúten; sem lactose; fresco, natural ou orgânico; diet, light e zero que somaram 61% de importância, contribuindo com 75% do crescimento na categoria de saudáveis.

Para Luigi Bavaresco, gerente de trade da Mãe Terra, a saudabilidade anda cada vez mais ao lado da sustentabilidade e o consumidor exige qualidade, responsabilidade e transparência das empresas. “Esse cenário tem feito todo o mercado se movimentar e vemos novas marcas aparecendo, novos produtos sendo lançados, grandes marcas reformulando seus produtos e lançando versões mais saudáveis, lojas reformulando seus portfólios e formatos, além de grandes indústrias adquirindo marcas mais saudáveis e sustentáveis, como no caso da aquisição da Mãe Terra pela Unilever”, comenta.   Ele ainda destaca que os shoppers estão cada vez mais atentos à composição dos produtos se dizem dispostos a pagar mais por opções mais naturais, mais transparentes e de qualidade.

Essa mudança de comportamento deve-se também à criação de consciência com a alimentação e com o meio ambiente que vem sendo criada pelas pessoas de uma forma geral. “Além disso, temos também um público grande de pessoas celíacas, veganas, diabéticas, com intolerância à lactose que buscam por uma alimentação diferenciada. Dessa forma, as marcas vêm investindo nesse mercado, trazendo novidades com o propósito de oferecer uma alimentação saudável e natural”, ressalta Sandra Bérard, gerente de marketing da Tia Sônia.

E por falar em veganos, o Hélcio Oliveira, diretor presidente da Copra Alimentos destaca que no Brasil já existem sete milhões de veganos em uma população de 30 milhões de vegetarianos, o que representa um crescimento de 75% em relação a 2012.  “O volume de busca do termo vegano aumentou 1.400% no Brasil, segundo a Sociedade Vegetariana Brasileira. Além disso, existe uma tendência em pesquisa realizada pelo Datafolha realizada em 2017 que a população brasileira gostaria de reduzir o consumo de carnes. Além da redução no consumo de leite/derivados e ovos, incluindo aqueles com algum grau de intolerância à lactose – que já atinge 70% dos adultos brasileiros”, revela Oliveira.

Leque de oportunidades

De snacks a biscoitos, leite, mixes de grãos, cereais, produtos sem glúten e lactose, veganos, entre outros, a indústria vem lançando novos itens a cada dia e abrindo assim novas oportunidades de negócios para todo o mercado de abastecimento até o consumidor final. “Observamos que hoje em dia o shopper quer encontrar opções saudáveis nas lojas de proximidade e alta frequência, assim como no pequeno varejo perto de casa. O papel do canal atacadista distribuidor é fundamental para conseguir implementar a categoria de saudáveis em todos os tamanhos de lojas, aumentando o alcance e presença no dia a dia dos consumidores. Estamos observando que os atacadistas distribuidores que dedicaram parte da equipe para se “especializar” nas marcas e categorias saudáveis estão ganhando maior tração por conseguir padronizar as execuções e ganhar a confiança do pequeno varejo”, diz Bavaresco.

Ele ainda destaca que o fortalecimento do setor de saudáveis no ponto de venda passa por uma clara implementação dentro um único corredor aonde se juntam os segmentos relacionados a saudabilidade. Para ele, isso facilita a identificação da categoria pelo shopper e a navegação entre os diferentes benefícios oferecidos. A definição do corredor de saudáveis perto do FLV (naturalmente relacionado à alimentação saudável) ou na mercearia doce é um bom exemplo de regra de exposição que maximiza o fluxo dentro da loja. “Do lado da indústria é fundamental aprofundar o entendimento do comportamento do shopper que busca saudabilidade, diferenciando as diferentes missões de compra dentro de cada canal (abastecimento / reposição / conveniência / experimentação”, afirma.

Segundo dados do instituto de pesquisa Mintel de 2018, vegetariano é o “claim” (ou promessa) mais buscado pelos consumidores de produtos saudáveis, logo produtos que se declaram vegetarianos ou veganos devem ter espaço na gôndola. “Há a necessidade de atenção especial para grupos específicos também como os celíacos que buscam produtos sem glúten, área específica sem soja, sem leite, sem ovos, sem açúcar, etc. O canal atacadista ainda pode aproveitar muitas oportunidades para crescer junto à essa demanda dos consumidores, ofertando aos lojistas um mix maior e de qualidade de produtos saudáveis, que irá atender as necessidades específicas desse público”, ressalta David Oliveira, diretor de marketing da Superbom. Ele ainda destaca que para atender à essa demanda crescente, é importante criar áreas específicas mais adequadas para a exposição de alimentos saudáveis. “A indústria pode trabalhar com ações de engajamento fora do PDV para gerar credibilidade à marca e ao produto, no PDV sempre é importante ações de degustação, especialmente quando o produto é muito novo, muito fora da curva aos olhos do consumidor”, orienta.

Fonte: New Trade


O mês de julho foi marcado pelo melhor início de segundo semestre do Porto de Itajaí desde 2012. O dado positivo foi alcançado com a movimentação de 419.295 toneladas nos quatro berços existentes. O número representa um aumento de 3% em relação ao mesmo mês do ano passado.

O histórico de julho comprova o crescimento: 357.371 toneladas, em 2012; 385.752 toneladas, em 2013; 349.610 toneladas, em 2014; 333.080 toneladas, em 2015; 173.819 toneladas, em 2016; 134.619 toneladas, em 2017; e 407.164 toneladas, em 2018.

Entre os produtos exportados no Complexo Portuário de Itajaí, os que registraram maiores altas foram mecânicos e eletrônicos (+64,8%), papel e derivados (+52,2%), maçãs (+51,2%), plásticos e borrachas (+39,8%), cerâmicas e vidros (+37,1%), carnes (+34,7%) e têxteis e diversos (+19,1%).

No que diz respeito às importações, os produtos de destaque foram madeiras e derivados (+41,1%), cerâmica e vidros (+36,9%), papel e derivados (+31,3%), pescados (+27,3%), alimentos em geral (+14,4%), mecânicos e eletrônicos (+9%) e plástico e borrachas (+8,2%).

Em termos de receita cambial, a participação do Complexo Portuário de Itajaí no último mês de julho na corrente de comércio de Santa Catarina foi de 61,6%, enquanto no Brasil representou 3,5%.

Fonte: OCP News


De acordo com matéria publicada pela redação da Revista Veja, segundo o governo canadense, o país recicla apenas 10% do plástico; nova lei deverá ser introduzida em dois anos.

O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, afirmou nesta segunda-feira, 10, que os plásticos de um só uso serão banidos no país a partir de 2021.

A proibição desse tipo de plástico atingirá principalmente itens como garrafas e sacolas de supermercado. Trudeau ainda explicou que o Canadá não recicla nem 10% do plástico que produz.

No anúncio, o governo canadense disse que se inspirou na legislação europeia votada em março deste ano. “Muitos países estão tomando tais medidas, e o Canadá será um deles”, disse Trudeau. “Esse é um grande passo, mas nós sabemos que iremos tomá-lo em 2021”, afirmou.

A legislação na Europa ainda não entrou em vigor. Por se tratar de uma lei feita pelo Parlamento Europeu, cada país membro deverá passá-la por seu legislativo para que ela entre em vigor. Essa legislação europeia não bane completamente o uso de utensílios feitos de plástico (como talheres e canudos) mas incentiva as empresas a usarem alternativas sustentáveis.

Segundo o governo, as taxas baixas de reciclagem acabam por contribuir com a deterioração da fauna no mundo. Cerca de 1 milhão de pássaros e 100 mil mamíferos marinhos são mortos ou feridos por ano devido ao plástico não reciclado.

Tudo o que vai, volta

Recentemente, as  Filipinas e a Malásia devolveram toneladas de lixo importadas ilegalmente do Canadá.

O lixo devolvido pelo governo filipino foi enviado ao país ilegalmente entre 2013 e 2014. O governo filipino afirma que que ele foi “disfarçado” de plástico para reciclagem, mas era na verdade lixo eletrônico e doméstico. Duterte, presidente do país, chegou a dizer que entraria em “guerra” para devolver os contêineres.

Já a Malásia, devolveu cerca de 450 toneladas de dejetos para vários países, incluindo o Canadá. No dia do anúncio, a ministra malaia de Energia Ciência e Meio Ambiente disse que “A Malásia não será o lixão do mundo”.

O envio de lixo para outros países asiáticos se tornou prática após a China interromper essa operação repentinamente, alegando preocupações ambientais.

Fonte: Revista Veja   Foto: Rich Carey/Shutterstock


A carne de frango segue como o principal produto da pauta de exportações de Santa Catarina, com 727,5 mil toneladas embarcadas este ano, 58,8% a mais do que no primeiro semestre de 2018.

Maior produtor nacional de suínos e segundo maior produtor de aves do Brasil, Santa Catarina fecha o primeiro semestre com crescimento de 56% nas exportações de carnes. No acumulado do ano, o estado embarcou mais de 929 mil toneladas de carne suína e de frango – 331,4 mil toneladas a mais do que no mesmo período de 2018. Os números são divulgados pelo Ministério da Economia e analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa).

A carne de frango segue como o principal produto da pauta de exportações de Santa Catarina, com 727,5 mil toneladas embarcadas este ano, 58,8% a mais do que no primeiro semestre de 2018. A alta se repete também no faturamento, as exportações do produto já geraram receitas que passam de US$ 1,25 bilhão ao estado, uma alta de 60,5%.

“O ano de 2019 está sendo muito favorável para o agronegócio catarinense, principalmente para as exportações de carnes. O cenário mundial passa por grandes mudanças em função dos casos de peste suína africana na China e esse é um grande mercado para as carnes produzidas em Santa Catarina. Nós já temos um agronegócio consolidado, reconhecido pela qualidade dos nossos produtos. Nossas expectativas são de um ano com grandes conquistas”, ressalta o secretário da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Ricardo de Gouvêa.

Os principais destinos para carne de frango são: Japão, China e Emirados Árabes. O bom momento da avicultura catarinense pode ser explicado pelo aumento significativo nos embarques ao longo do primeiro semestre para quase todos mercados para os quais o estado exporta, sendo que a maioria deles ampliou em mais de 30% as compras do produto.

Suinocultura

O crescimento nas exportações vale também para a carne suína. No primeiro semestre foram 201,6 mil toneladas embarcadas, 44,5% a mais do que no mesmo período de 2018. Esse volume gerou um faturamento de US$ 392,5 milhões.

Em termos de quantidade, Santa Catarina respondeu por 58,7% das exportações brasileiras de carne suína. Os principais mercados para o produto catarinense são China, Hong Kong e Chile. A Rússia também voltou a ser um importante destino para a carne suína produzida no estado e já ocupa o quinto lugar no ranking das exportações.

Expectativas e influência do mercado externo

Segundo o analista do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa), Alexandre Giehl, as perspectivas para as exportações deste ano são muito positivas, principalmente por conta dos efeitos causados pelos casos de peste suína africana na China e em outros países asiáticos. As estimativas são de que a produção chinesa de carne suína diminua em até 30%, o que levará a China a ampliar suas importações de proteínas de origem animal.

No primeiro semestre deste ano já se observam os reflexos disso: Santa Catarina exportou 74,3 mil toneladas de carne suína para a China, resultando em receitas US$ 156,4 milhões, um incremento de 50% em relação ao primeiro semestre de 2018.

“Mas não são apenas as exportações de carne suína que devem ser favorecidas pela crise da suinocultura chinesa. A avicultura também deve parte de seus bons resultados à ampliação das exportações para a China. No primeiro semestre, as exportações catarinenses de carne de frango para a China cresceram 56,7% em termos de valor, quando comparadas ao mesmo período de 2018”, explica.

Balanço de junho

Em junho, Santa Catarina embarcou 100,7 mil toneladas de carne de frango, um crescimento de 46,2% em comparação com o mesmo mês de 2018. O faturamento já passa de US$ 175,7 milhões, aumento de 53,4% em relação ao ano passado.

O desempenho das exportações de carne suína em junho também surpreendeu. As receitas geradas pelos embarques do produto foram 94,5% maiores que no ano anterior, chegando a US$ 72,6 milhões, com 34,5 mil toneladas vendidas para o mercado internacional.

Fonte: Portal do Agronegócio


A participação do mercado brasileiro da soja no principal comprados asiático, a China, aumentou até totalizar um percentual de 75%, segundo informações que foram divulgadas por um relatório da Agri-Pulse e publicado no portal especializado agropages.com. De acordo com os dados, o ritmo das compras chinesas da oleaginosa dos Estados Unidos aumentou nos últimos meses.

“As exportações de soja dos EUA para a China têm sido extraordinariamente fortes nos últimos meses, mas ainda estão longe do ritmo que estavam antes da guerra comercial e o Brasil parece estar cimentando seu domínio”, indicou a consultoria, no relatório divulgado no início desta semana.

Além disso, os dados informam que, antes da guerra comercial, o Brasil detinha apenas cerca de 30% da demanda de soja da China de outubro a maio, no entanto, em 2016/2017, cerca de metade da participação de mercado comandada pelos embarques dos EUA. Depois que as tarifas de retaliação atingiram a soja dos EUA há um ano, o Brasil rapidamente absorveu 45% das necessidades de importação da China, indica a Agri-Pulse.

“E agora, o Brasil está preenchendo cerca de 75% da demanda de soja da China, em comparação com 10% para os Estados Unidos, de acordo com novos dados do Serviço Agrícola Estrangeiro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). As exportações dos Estados Unidos para a China estão em um ritmo recorde nos últimos meses, mas os norte-americanos têm muito o que fazer, e a demanda chinesa agora deve diminuir com a febre suína africana varrendo todo o país”, conclui.

Fonte: Portal do Agronegócio


A Tecnologistica fez uma matéria falando sobre as novidades da Iveco, conheça.

Cabine foi pensada para criar menos arrasto e linhas externas melhoram o fluxo de ar.

A Iveco, marca da CNH Industrial, lança os modelos de 9 e 11 toneladas da família Tector. Os novos integrantes da família foram projetados para garantir ao caminhoneiro a melhor experiência a bordo. A cabine, que chama atenção pelo design global, foi pensada para criar menos arrasto, o que contribui para a redução do consumo de combustível. As linhas externas melhoram o fluxo de ar e reduzem o efeito negativo causado pela água em dias de chuva.

“Os lançamentos nos tornam mais competitivos no segmento dos médios, que representa 20% do mercado de transportes no Brasil, e completam nosso portfólio. Agora, estamos mais fortes dos leves aos pesados”, afirma o vice-presidente da Iveco para a América do Sul, Marco Borba.

Para o desenvolvimento dos veículos, a marca foi a campo para entender a rotina dos motoristas que dirigem caminhões médios, um produto voltado principalmente para os grandes centros urbanos. O diretor de Vendas e Marketing da Iveco para a América do Sul, Ricardo Barion, ressalta que a pesquisa mostrou que fatores como versatilidade para operar em diferentes operações e conforto para quem passa muito tempo ao volante fazem a diferença na escolha de um produto.

Com conforto e espaço interno, a estrutura é, segundo a montadora, a única do segmento com basculamento hidráulico, o que representa um aumento da segurança durante as manutenções. Outro aspecto que facilita a vida do caminhoneiro é o acesso para conferir o nível de óleo e fluído do radiador feito pela parte frontal. Destaque para o baixo ruído no interior da cabine que reforça a sensação de conforto.

As portas têm maior ângulo para facilitar a entrada e saída do motorista no dia a dia e a altura que vai do banco ao teto tem 1,14 metro. A alavanca de câmbio foi posicionada no painel, o que garante conforto, rapidez e segurança nas trocas de marcha.

“Outro ponto forte da cabine é a visibilidade. Temos o melhor campo de visão da categoria, com o maior para-brisa do segmento, com 1,53 m² e retrovisores desenhados para garantir uma visão ampla das laterais, o que significa mais segurança e facilidade ao conduzir o veículo em manobras, ruas estreitas e docas apertadas”, diz Barion.

A suspensão dos novos modelos 9 e 11 toneladas, também entra na lista de itens de conforto. No eixo traseiro, são utilizadas molas parabólicas que garantem segurança, dirigibilidade e um rodar mais suave, se comparada aos feixes de molas trapezoidais. Já para a suspensão da cabine, a Iveco afirma que proporciona o melhor conceito do segmento: coxim, mola e amortecedor. O chassi, do tipo escada, proporciona mais rigidez estrutural.

O trem de força composto pelo motor NEF45 da FPT Industrial, com 190 cavalos de potência, da transmissão Eaton de seis velocidades e dos eixos Dana. Na sexta marcha, a Iveco implementou um super overdrive, ou seja, uma última marcha longa que não compromete o consumo e aumenta a performance do veículo. “O condutor deste tipo de caminhão roda muito, freia, acelera e precisa de um motor que corresponda a essa agilidade no ciclo urbano e agilidade significa uma resposta mais rápida do veículo”, conta Barion.

A montadora ressalta, ainda, que os modelos semipesados Tector 17, 24 e 31 de seis cilindros, também passam a ser comercializados com a nova cabine. Destaque para o novo modelo Tector Auto-Shift 4×2, de 300 cv de potência na versão trator, ideal para utilização com implemento de dois eixos espaçados com Capacidade Máxima de Tração (CMT ) de 36 toneladas.

Fonte: Tecnologistica/ Foto: Divulgação


Uma nova – e inusual – forma de tentar reduzir as ilhas de calor dos centros urbanos e levar mais biodiversidade para perto das pessoas que vivem neles.

Tetos verdes agora se movem pela cidade-Estado insular de Singapura. A iniciativa Garden on the Move (jardim em movimento, em tradução livre), da especialista em hortaliças urbanas GWS Living Art, faz parte de um estudo de três meses para ver se a temperatura dentro dos ônibus pode ser reduzida e se isso pode colaborar com a economia de combustível.

Embora seja um lugar inusual para um telhado verde, a instalação em dez linhas locais pode fornecer benefícios ambientais e econômicos. É mais uma forma de tentar reduzir as ilhas de calor dos centros urbanos e levar mais biodiversidade para perto das pessoas que vivem neles, especialmente em tempos de aumento da temperatura no planeta.

A eficácia dos telhados verdes em construções já está comprovada: reduzem a temperatura interna, colaboram com a retenção de água das chuvas – combatendo também o risco de enchentes – e proporcionam espaços para a natureza prosperar. Nos ônibus envolvidos no estudo, sensores térmicos serão colocados sobre o telhado abaixo das plantas e na parte de baixo do telhado, dentro do veículo, para que as medições sejam feitas.

O sistema foi desenvolvido localmente e é chamado Gaiamat, funciona com uma esteira leve de material de lã de rocha – em vez de solo – usada para fixar a vegetação. As plantas escolhidas são adaptadas ao clima local e resistentes a condições de vento e seca. Elas não precisam ser regadas com freqüência e são verificadas uma vez por semana. A estrutura representa um peso de 25 a 40 kg por metro quadrado. Com Gaiamat, a manutenção da vegetação nos telhados verdes instalados em edifícios é feita duas ou três vezes por ano.

“De nossos estudos, sabemos que a redução de temperatura chegar a 20° C ou 30° C em um dia quente [em um edifício com telhado verde], então queremos ver se o mesmo vale para veículos”, afirmou o médico Terrence Tan, da Universidade Nacional de Singapura (NUS, da sigla original), que está assessorando o estudo para o jornal local The New Paper.

A iniciativa é financiada pela Temasek Foundation e apoiada pelo National Parks Board, pela Moove Media e pelo Singapore Green Building Council.

Fonte: Revista Planeta/ Imagem: Jasmine Choosing


O Site Portos e Navios fala sobre o controle de emissões de caminhões nos portos do Paraná e a gente compartilha aqui com vocês.

No primeiro semestre deste ano, cerca de 2,5 mil caminhões que passaram pelos Portos do Paraná foram monitorados para avaliar a emissão da chamada fumaça preta. Os resultados divulgados nesta sexta-feira (05) mostram que 99% dos veículos abordados estão regulares e emitem volumes de partículas inaláveis dentro do nível permitido por lei.

“O objetivo é conhecer, controlar e monitorar a qualidade do ar. Assim, é possível pensar em alternativas para reduzir a poluição atmosférica e, consequentemente, cuidar de questões de saúde pública e meio ambiente”, explica o diretor ambiental da empresa pública Portos do Paraná, João Paulo Santanna.

Todos os meses são monitorados cerca de 400 veículos movidos a diesel em Paranaguá e 30 em Antonina. “Percebemos que os caminhões que chegam para descarregar são relativamente novos e com a manutenção em dia”, destaca o gestor ambiental Marcelo José Müller, um dos responsáveis pelo programa.


Você sabia que as energias eólica e solar podem alimentar quase 50% da rede mundial?  A Revista Planeta fez uma matéria muito importante sobre o assunto e a gente compartilha aqui com vocês. 

Reduções significativas nos custos de tecnologias de energia eólica, solar e baterias resultarão em uma rede alimentada quase pela metade pelas duas fontes de energia renovável com maior crescimento até 2050, segundo as últimas projeções da BloombergNEF (BNEF) divulgadas pela agência Bloomberg. No relatório New Energy Outlook 2019 (NEO), a BNEF projeta que essas tecnologias garantirão que – pelo menos até 2030 – o setor de energia elétrica fará sua parte para impedir que a temperatura global suba mais de 2 graus Celsius.

O NEO compara anualmente os custos entre tecnologias de energia elétrica por meio de uma análise do custo nivelado de eletricidade. Este ano, o relatório conclui que, em cerca de dois terços do mundo, as energias eólica ou solar representam agora a opção mais barata para adicionar nova capacidade de geração de energia elétrica.

A demanda de eletricidade deve aumentar 62%, resultando em um aumento de quase o triplo da capacidade de geração global entre 2018 e 2050. Isso atrairá US$ 13,3 trilhões em novos investimentos, dos quais US$ 5,3 trilhões serão direcionados para plantas eólicas e US$ 4,2 trilhões, para plantas solares. Além dos gastos com novas usinas geradoras, serão investidos US$ 840 bilhões em baterias e US$ 11,4 trilhões na expansão da rede elétrica.

Segundo o NEO, o papel do carvão no mix global de energia cairá de 37% hoje para 12% até 2050. Já o uso de petróleo como fonte de geração de energia elétrica será praticamente eliminado. A energia eólica e a solar crescem dos atuais 7% para 48% em 2050. Os percentuais de energia hidrelétrica, gás natural e nuclear permanecerão semelhantes aos de hoje.

A Europa descarbonizará sua rede mais rapidamente que outras regiões – em 2050, 92% de sua eletricidade fornecida por renováveis. Os EUA, com gás natural abundante e barato, e a China, com sua frota moderna de usinas a carvão, seguem em ritmo mais lento.  Esta última viverá o pico das emissões de seu setor de energia em 2026, e uma diminuição para menos da metade nos próximos 20 anos.

A demanda de eletricidade da Ásia mais que dobrará até 2050. Com US$ 5,8 trilhões, toda a região da Ásia-Pacífico representará quase metade de todo o novo capital gasto globalmente para atender essa demanda crescente. China e Índia juntas representam uma oportunidade de investimento de US$ 4,3 trilhões.

Nos EUA, US$ 1,1 trilhão serão investidos em nova capacidade de energia elétrica, com energias renováveis mais que dobrando sua participação na geração, chegando a 43% em 2050.

De acordo com o relatório NEO deste ano, as perspectivas são mistas para as emissões globais e manutenção do aumento da temperatura até 2 graus ou menos. Por um lado, a adição de energia solar, eólica e baterias colocará o mundo em uma trajetória compatível com esses objetivos pelo menos até 2030. Por outro lado, muito mais precisará ser feito além desta data para manter o mundo nesta trajetória do limite de 2 graus.

Matthias Kimmel, analista líder do NEO 2019, disse: “Nossa análise do sistema elétrico reforça uma mensagem importante presente nas edições anteriores do NEO – que módulos fotovoltaicos solares, turbinas eólicas e baterias de íons de lítio devem continuar em curvas agressivas de redução de custos, de 28%, 14% e 18%, respectivamente, para cada duplicação da capacidade global instalada. Em 2030, a energia gerada ou armazenada e distribuída por essas três tecnologias irá reduzir a eletricidade gerada por usinas existentes a gás e carvão em quase todos os lugares.”

O crescimento projetado de energias renováveis até 2030 indica que muitos países poderão seguir uma trajetória na próxima década que possibilite manter o aumento da temperatura mundial no limite de 2 °C ou menos, e isso é possível mesmo sem subsídios diretos adicionais para tecnologias existentes, como solar e eólica.

“Os dias de subsídio direto (…) estão chegando ao fim”, disse Elena Giannakopoulou, chefe de economia de energia da BNEF. “Entretanto, para alcançar este nível de transição e descarbonização, serão necessárias outras mudanças de políticas energéticas – ou seja, a reforma dos mercados de eletricidade para garantir que a energia eólica, solar e baterias sejam remuneradas adequadamente pela contribuição à rede. NEO é fundamentalmente agnóstico em relação a políticas públicas, mas supõe que os mercados operam de forma racional e justa para permitir que fornecedores com o custo mais baixo ganhem.”

Fonte: Revista Planeta